Abigail Gentrup, escrevendo para o Front Office Sports, observou que a nova liga da CBF Brasil visa competir com a Premier League inglesa. “Dois consórcios disputam a criação de uma nova competição nacional – inspirada na Premier League – para aproveitar o potencial comercial do esporte e manter os talentos no Brasil por mais tempo. Muitos jogadores estão indo para outro lugar por mais dinheiro e melhor competição”, disse o relatório.

Acrescentou que a única grande diferença é que a competição brasileira é controlada por clubes e não pela federação nacional – a FA no caso da liga inglesa.

“Nossa visão é que em 10 anos possamos alcançar a liga francesa em termos de receita total”, disse Lawrence Magrath, co-fundador da Codajas Sports Kapital, segundo o Front Office Sports.

De acordo com o site, o projeto da Liga do Futebol Brasileiro do Codajas conta com o apoio de 16 clubes das duas principais divisões do país.
A empresa está supostamente em negociações exclusivas com a Mubadala Capital para uma injeção de US$ 890 milhões para uma participação de 20%, acrescentou o relatório.

“Acreditamos muito que em 20 anos podemos ser a segunda maior liga do mundo, só depois [English] Premier League”, disse Magrath. “Temos as matérias-primas e um fuso horário amigável ao consumidor para transmissões em todo o mundo.”

Outro projeto separatista chamado Liga Forte Futebol, formado após desentendimentos sobre como dividir as receitas de transmissão, tinha o apoio de 26 clubes e estava em negociações com um grupo de investidores americanos não identificados, segundo o Front Office Sports.

As negociações com a emissora brasileira Globo devem começar em 2023 para acordos a partir de 2025.

“O objetivo é ter todos os 40 clubes das Séries A e B em uma única proposta”, disse uma fonte ao Financial Times, segundo o Front Office. “A tendência agora é negociar uma fusão.”