Novas descobertas sobre o dinossauro brasileiro publicadas

Novas informações sobre o dinossauro brasileiro foram divulgadas Vespersaurus paranaensis. Novos dados mostram que o animal tinha uma vida útil de 13 ou 14 anos, e atingiu a maturidade sexual entre 3 e 5 anos.

O trabalho foi realizado por pesquisadores da Museu Nacional, Rio de Janeiro, ingressou no Centro Paleontológico em Universidade do Contestado, em Santa Catarini.

O dinossauro brasileiro cresceu menos por um motivo

A Vespersaurus paranaensis tinha 1,5 metros de comprimento. Habitou o território em que o noroeste do Paraná tem hoje entre 90 e 70 milhões de anos. Nesse período histórico, as regiões do Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil formaram o Deserto Caiuá.

O dinossauro brasileiro habitou os pântanos circundantes, possivelmente um oásis. Na verdade, fósseis de lagartos extintos e duas espécies de pterossauros já foram encontrados na mesma área.

Os pesquisadores avaliaram vários fósseis do animal, o que lhes permitiu traçar uma imagem confiável de seu crescimento, incluindo o tempo até se tornarem adultos. Adotou-se a técnica da osteo-histologia, que é a retirada de fragmentos ósseos por meio de cortes com serras elétricas. Algo considerado muito destrutivo só é usado quando existem muitos exemplos de fósseis.

Dinossauro brasileiro

Estudos têm mostrado a existência de tecido ósseo incomum em dinossauros, que é chamado de fibroso paralelo. O tecido forma várias fibras de colágeno presentes nos ossos e leva mais tempo para se formar durante o crescimento do animal. Portanto, esta espécie cresceu a uma taxa mais lenta do que outros dinossauros e répteis.

Segundo os pesquisadores, uma desaceleração no crescimento estaria relacionada ao tamanho do erro. Além disso, isso pode ter acontecido devido à adaptação ao meio em que viviam.

Dinossauro brasileiro

Um pouco mais sobre pesquisa

Esta pesquisa fez parte do mestrado de Geovana Alves de Souza, financiada por uma bolsa de estudos Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Além disso, seis outros cientistas contribuíram para as descobertas.

Segundo o Museu Nacional, esse é um ponto que mostra a importância de se investir em bolsas de pesquisa de pós-graduação. Assim, mostrou como os dinossauros enfrentaram o mundo em várias transformações.

“Embora os dinossauros fascinem os cientistas e o público leigo, muitas questões sobre seu crescimento, metabolismo e anatomia permanecem sem resposta”, disse o Museu em um comunicado.

O Museu Nacional sofreu um grande incêndio em 2018 e vem sendo reformado desde então. Segundo a instituição, essa pesquisa é inédita e reforça que está obrigando o Brasil a produzir conteúdo científico de qualidade.

Com informações de Agência brasil.

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