Um autêntico “sangramento” dos concorrentes. Essa foi a primeira semana do “Big Brother – A Revolução”, agora com Teresa Guilherme no comando. Nem uma semana se passou desde o início do reality show da TVI e dois concorrentes já desistiram, algo inusitado nos 20 anos que o programa acontece e que estão sendo marcados este ano.

Luís deixou a mansão da Ericeira na passada quinta-feira na sequência de um problema de saúde de que as constantes discussões com o concorrente André FIlipe não ignoram. Este último foi fortemente criticado nas redes sociais e o assunto tornou-se um “assunto tendência” no Twitter. A TVI justificou o abandono do formato por parte da professora por motivos de saúde e a apresentadora do “Extra”, Maria Botelho Moniz, garantiu que Luís saiu “bem”, “quieto” e foi acompanhado “pela produção”.

Igualmente surpreendente foi, no sábado, o abandono de Bruno. Segundo a estação de Queluz, o rapaz de Espinho “manifestou a sua vontade de sair do jogo de madrugada”. O “Big Brother” ouviu as suas razões e tentou dissuadi-lo, mas acabou por respeitar a decisão de sair da casa da Ericeira. TVI e Endemol desejam um futuro brilhante para Bruno ”, pode ser lido em nota.

Psicólogo em silêncio

Procuradas pelo JN, a psicóloga Teresa Paula Marques e a comentadora da TVI Marta Cardoso recusaram-se a comentar as retiradas – a primeira, por “não fazerem mais parte dos comentadores”; a segunda, por “estar de folga e não querer especular”. Mas Nando, vencedor do “Big Brother 4”, não se lembra de “duas retiradas tão cedo”.

“O Luís parece-me que desistiu por possíveis problemas psicológicos. Com certeza a produção chamou a família e percebeu que ele não estava bem”, começa por dizer o Algarve ao JN. “No caso do Bruno, me parece que ele já estava cansado de ficar fechado naquele bunker, naquela salinha em que eles estão escondidos e que chamam de sala de controle. Na própria mansão é bom estar, mas talvez, em naquele espaço ele se sentia claustrofóbico ”, frisa Nando.

O vencedor do “BB4” avisa que, em 20 anos de “reality shows”, os competidores “já deveriam estar preparados para o que iam”. “Na minha época a casa não era tão grande, era de madeira e acordávamos de madrugada. Hoje dormem até as dez! A produção é amigável, mas já devem saber que estão aí para criar atrito. Eu, em quatro meses, nunca me passou pela cabeça sair. Não vamos a um hotel, vamos a um jogo onde há uma grande competição, também a nível psicológico ”, finaliza Nando.

By Gabriel Ana

"Passionate student. Twitter nerd. Avid bacon addict. Typical troublemaker. Thinker. Webaholic. Entrepreneur."

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *