Luzes de chegada de verão alertam para doenças parasitárias e vírus em animais de estimação

Foto: Reprodução

O verão, uma das estações mais esperadas por boa parte da população, começa na próxima segunda-feira (21). Porém, mesmo no isolamento social, o clima quente e úmido pode prejudicar os animais de estimação. Para manter o clima de conforto aos animais de estimação e proprietários, o veterinário Marcio Barboza listou seis dicas importantes para aproveitar a temporada com segurança com cães e gatos.

1. Uso de pulgas

Pulgas e carrapatos são os principais riscos. Segundo Marcio Barboza, todos os animais de estimação podem adquirir os parasitas, mesmo que vivam pouco com outros animais ou estejam mais em casa por causa da quarentena.

“Animais de estimação podem apresentar desde uma simples coceira até doenças infecciosas graves. Para evitar isso, é necessário utilizar produtos com longa duração de ação e eficácia imediata, que também protejam o meio ambiente contra parasitas. Assim, podemos concluir que o animal e toda a família ficará segura ”, diz o veterinário.

2. Cuidado com doenças de pele

Animais de estimação podem adquirir vários problemas de pele, sendo o mais comum a dermatite, que pode se agravar durante o verão. Eles podem ser causados ​​por picadas de pulgas e carrapatos ou até mesmo por excesso de umidade na pele. A dica é que produtos antiparasitários de longa duração, como o que contém o princípio Fluralaner, podem ser de grande ajuda na prevenção de dermatites causadas por ectoparasitas, pois deixam o animal mais tempo livre de pulgas e carrapatos.

3. Leishmaniose, uma das doenças mais perigosas

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é líder em casos da doença no continente americano, representando cerca de 96% do total de casos. A propagação da doença acontece a partir da picada do mosquito palha infectado, que pode picar o cachorro e também as pessoas que convivem com ele e, com isso, causar desde problemas dermatológicos até a morte do animal.

“Por isso é muito importante atentar para a prevenção, mesmo que o animal não more em área endêmica. Recomenda-se usar uma coleira que, após ser colocada no pescoço do cão, comece a liberar seu princípio ativo, Deltametrina. Além disso, vale atenção aos cuidados básicos como manter o local do animal limpo e com telas contra mosquitos nas janelas, para manter o mosquito afastado ”, explica o profissional.

4. Preste atenção ao calendário de vacinação!

Já é conhecida a importância das vacinas, responsáveis ​​por prevenir doenças e levar qualidade de vida a cães e gatos. Mas é importante que sejam administrados pelo veterinário, respeitando as peculiaridades de cada animal.

“Cada animal é único e a imunização deve ser feita de acordo com o estilo de vida, raça, comportamento, idade e região onde vive o animal. Vale lembrar que, além da imunização por meio da vacina, o responsável deve se informar sobre o prevenção contínua de outras doenças, como, por exemplo, a leishmaniose, que exige o uso de coleira. A combinação desses dois métodos trará maior segurança ao animal e ao dono ”, completa Barboza.

5. Dor de ouvido? Sim, os PETs também!

A otite também é uma das ocorrências comuns em cães no verão, pois as orelhas podem ficar mais úmidas e ter maior contato com a água (piscina, praia, banhos com maior frequência). O veterinário afirma que o problema pode acontecer, mas é simples de tratar se a causa primária for identificada e tratada corretamente. Além de secar bem as orelhas do animal, é preciso levá-lo ao veterinário para o menor sinal de inflamação, como dor, secreção ou coceira nas orelhas.

“Uma vez diagnosticado, o veterinário vai prescrever medicamentos para otites e o tratamento dura em média 7 dias, sendo que o animal precisa ser reavaliado após esse período”, diz.

6. Verifique e cuidados gerais

Por fim, e não menos importante, vale reforçar os cuidados básicos e gerais. É necessário estar atento às temperaturas dos locais onde o pet se encontra – evite deixá-lo em ambientes muito quentes – providencie ração e água doce, e promova a ida preventiva ao veterinário para que o especialista possa acompanhar a saúde do animal evitando assim dores de cabeça no futuro.

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