Web3: Não é a correção de segurança – Tudo o que você pensa – Global Village Space

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    Web3: Não é a correção de segurança – Tudo o que você pensa – Global Village Space

    O burburinho em torno do web3 é todo sobre seu potencial de trazer mais resiliência e segurança para a internet. Os defensores dessa nova tecnologia afirmam que ela eliminará as ameaças de segurança que atormentam a Web 2.0, como malware, phishing, engenharia social, falsificação, script entre sites, injeção de SQL e violação de dados. No entanto, a realidade é que o web3 não é mais seguro do que seu antecessor e já está atraindo cibercriminosos oportunistas.

    A Web 2.0 foi introduzida no início dos anos 2000 com ênfase em conteúdo gerado pelo usuário, interfaces de usuário ricas e serviços colaborativos. Embora tenha trazido muitos benefícios para a Internet, também trouxe novas ameaças à segurança. Essas ameaças evoluíram e se tornaram mais sofisticadas com o tempo.

    O Web3 inclui várias tecnologias, como criptomoedas, NFTs e DAOs. Ele dá às pessoas mais controle sobre seus dados e conta com tecnologias distribuídas como blockchain para lidar com as vulnerabilidades da Web 2.0. No entanto, os componentes voltados para o usuário do web3 ainda funcionam com a tecnologia Web 2.0, como APIs e endpoints. Isso significa que os usuários de serviços Web3 e aplicativos descentralizados (dApps) continuarão a depender de tecnologias legadas para realizar transações.

    As empresas Web3 também precisam se comunicar com seus usuários, principalmente por meio de tecnologias Web 2.0, como e-mail ou mensagens online, que também são vulneráveis ​​a problemas de segurança legados. Isso deixa o web3 vulnerável a todos os problemas clássicos de segurança que atormentam a Web 2.0, desde o seqüestro de DNS até scripts entre sites.

    Em outras palavras, o web3 é novo e não melhorado quando se trata de segurança. Ele promete ser totalmente descentralizado, mas sua tecnologia subjacente ainda é baseada na Web 2.0. Isso significa que ele herda muitas das mesmas vulnerabilidades de seu antecessor.

    A boa notícia é que existem etapas que as empresas Web3 podem seguir para melhorar sua postura de segurança. Por exemplo, você pode adotar práticas recomendadas de codificação segura e usar protocolos de comunicação seguros, como HTTPS. Você também pode implementar autenticação e criptografia multifator para proteger os dados do usuário.

    Outra etapa importante é educar os usuários sobre os riscos do uso de serviços Web3 e dApps. Os usuários devem entender que um serviço baseado na tecnologia blockchain não é automaticamente seguro. Você precisa estar ciente dos riscos e tomar medidas para se proteger.

    Em resumo, embora o web3 prometa muitos benefícios para a Internet, não é uma panacéia para problemas de segurança. Ainda é vulnerável a muitas das mesmas ameaças que atormentaram a Web 2.0. No entanto, adotando práticas recomendadas para codificação e comunicações seguras, implementando autenticação e criptografia fortes e educando os usuários sobre os riscos, as organizações Web3 podem melhorar sua postura de segurança e proteger os dados de seus usuários.

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