Muitos fabricantes de automóveis se voltaram para os veículos elétricos para limitar as emissões de CO2, mas esses Toyotas não estão dispostos a abandonar seus motores de combustão interna.
De acordo com o presidente da Toyota Motors, Akio Toyoda, deve haver alternativas aos combustíveis fósseis e aos veículos elétricos.
“Além disso, o inimigo é o carbono, não os motores de combustão interna”, disse ele. “Não devemos nos concentrar apenas em uma opção.”
“Devido às várias tecnologias que já usamos até agora, acho que poderia haver uma maneira de usar motores de combustão de forma neutra para o clima e até mesmo de desenvolvê-los ainda mais.”
Durante a cúpula do clima da ONU, COP 26, seis grandes fabricantes de automóveis – incluindo General Motors e Mercedes Benz – se comprometeram a eliminar o uso de combustíveis fósseis em carros até 2040.
A Toyota planeja ter 15 modelos EV disponíveis até 2025, mas não se juntou a esse grupo.
Em vez disso, a montadora japonesa está experimentando veículos movidos a hidrogênio.
É assim que funciona e por que é bom para o meio ambiente: a reação química entre o hidrogênio e o oxigênio atmosférico gera energia suficiente para mover o carro. O único subproduto é a água que vaza da parte traseira do veículo.
Mas os postos de abastecimento de hidrogênio são raros, e muitas outras montadoras não analisaram o motor de combustão interna a hidrogênio.
A Toyota detém mais de 5.000 patentes sobre a tecnologia de célula de combustível de hidrogênio e está oferecendo-as isentas de royalties a outras montadoras para promover o uso desse combustível alternativo.
Porque não se trata de competição, mas de proteção ambiental.
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