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WSL decidiu procurar um local alternativo para terminar o Maui Pro
O surfista que foi atacado por um tubarão na última terça-feira na baía de Honolua, na ilha havaiana de Maui, morreu um dia depois, devido aos ferimentos. O incidente que já havia forçado a suspensão da última jornada do Maui Pro, etapa inaugural do circuito mundial feminino, agora vai obrigar a prova a mudar de local para a realização das finais.
Segundo a mídia havaiana, o surfista em questão tinha 56 anos e era natural de Lahaina. Inicialmente, apenas as marcas deixadas na placa faziam suspeitar que o homem havia sido atacado por um tubarão. A vítima foi transportada para o hospital local, após ser atendida pela equipe médica do próprio campeonato, mas acabou não resistindo aos ferimentos. O incidente ocorreu minutos antes do último dia do Maui Pro cair na água. A organização da prova ainda declarou o evento LIGADO, mas após o ataque a prova foi suspensa por tempo indeterminado, sabendo agora que terminará em outro local.
Esta é a primeira vítima mortal de um ataque de tubarão no Havaí desde novembro de 2019. Uma situação incomum na idílica área de Honolua Bay, mas que obrigou a WSL a suspender o campeonato. Agora, a opção, segundo o site, é encontrar outro local onde possam encerrar a competição, em um momento em que há apenas uma disputa entre as semifinais e a final – e uma bateria das quartas-de-final.
De acordo com a WSL, a decisão de não continuar a corrida em Honolua Bay foi tomada em conjunto com as autoridades e surfistas. A novidade é prometida em breve, com o diretor da prova frisando que está em busca de uma alternativa no Havaí, o que significa que a opção poderá até passar por outros pontos fora da ilha de Maui.
Por João Vasco Nunes
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