Pesquisas mostram primeira ascensão de Lula este ano na campanha presidencial do Brasil

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    Pesquisas mostram primeira ascensão de Lula este ano na campanha presidencial do Brasil

    O líder de esquerda do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, subiu pela primeira vez este ano em duas pesquisas de opinião divulgadas na quarta-feira, ampliando sua vantagem sobre o atual presidente Jair Bolsonaro nas eleições de outubro.

    Uma pesquisa da Genial/Quaest mostrou que Lula tem uma vantagem de 17 pontos percentuais sobre seu rival de extrema-direita, acima dos 14 pontos do mês passado, enquanto uma pesquisa do PoderData mostrou o ex-presidente do Partido Trabalhista 7 pontos percentuais à frente, dois a mais do que antes de duas semanas. O desafio de Bolsonaro ao sistema de votação eletrônica do Brasil e os confrontos com o Supremo Tribunal Federal e o Supremo Tribunal Eleitoral lhe custaram os votos dos moderados do Brasil e paralisaram os ganhos recentes, disse o chefe das eleições da Quaest, Felipe Nunes.

    Enquanto Bolsonaro protestava contra o sistema e dizia que ele era passível de fraude, a desconfiança em relação às urnas eletrônicas caiu entre os brasileiros, de 27% em setembro para 22% dos eleitores, segundo a pesquisa Genial/Quaest, que mostrou que o apoio a Bolsonaro caiu após três meses de ganhos. Se a eleição fosse hoje, Lula ganharia 46% dos votos contra 29% de Bolsonaro, uma margem que subiu para 17 pontos percentuais de 14 pontos em abril. De acordo com a pesquisa da Quaest, Lula está agora dentro da margem de erro da pesquisa para obter 50% dos votos e vencer a eleição.

    Se a disputa for para o segundo turno, Lula venceria Bolsonaro com 54% contra 34%, disse. A pesquisa PoderData venceu Lula no primeiro turno com 42% dos votos a 35% dos votos, pequenas mudanças dentro da margem de erro. Há duas semanas a corrida era de 41% contra 36%.

    Outra medida de Bolsonaro que expulsou os eleitores moderados foi o perdão de seu aliado no Congresso, Daniel Silveira, horas depois de o Supremo Tribunal condená-lo à prisão por ameaças contra o judiciário e o sistema democrático do Brasil. A pesquisa Quaest descobriu que 45% dos eleitores discordaram do perdão, enquanto 30% o apoiaram.

    “Os eleitores acreditam que o presidente está errado quando confronta a Suprema Corte, questiona a credibilidade das urnas eletrônicas e perdoa um deputado condenado pela Justiça”, disse Nunes. Eleitores moderados são fundamentais para vencer a eleição, já que a maioria dos apoiadores de Bolsonaro ou Lula já decidiu em quem vão votar e, entre os moderados, 54% se opõem ao perdão e apenas 17% concordam, acrescentou.

    A pesquisa Quaest, encomendada pelo Banco Genial, pesquisou 2.000 pessoas entre 5 e 8 de maio, enquanto a PoderData, a divisão de pesquisa da revista digital Poder360, pesquisou 3.000 pessoas por telefone entre 8 e 10 de maio. Ambas as pesquisas têm uma taxa de erro de 2 pontos percentuais.

    (Esta história não foi editada pela equipe do Devdiscourse e é gerada automaticamente a partir de um feed distribuído.)

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