O escritor Paulo Coelho responde aos apoiadores do Bolsonaro que queimaram seus livros

“Primeiro comprei, depois queimei”, escreveu Paulo Coelho em seu relato na plataforma do Twitter, comentando um vídeo em que uma dupla de apoiadores de Jair Bolsonaro rasgava e queimava um livro de escritor brasileiro.

“E o bigode do cara [vocabulário informal usado no Brasil para descrever pessoas do sexo masculino] não permite esconder a origem da ideia ”, acrescentou, numa alusão histórica à figura de Adolf Hitler.

Vídeos de pessoas queimando livros de sucesso do autor brasileiro, como O Alquimista, publicado em 1988 e com mais de 150 milhões de exemplares vendidos em 70 idiomas, proliferou nos últimos dias entre os seguidores do presidente brasileiro.

Em quase todos os vídeos, Paulo Coelho é acusado de ser “comunista”, “socialista” e “antipatriota”, sendo convidado a viver “em Cuba ou na Venezuela” devido à sua postura crítica ao governo de Bolsonaro.

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