Por não ter casos de sarampo, o Ministério da Saúde recomendou que o Espírito Santo e outros 22 estados suspendessem a dose zero da vacina tríplice viral, voltada para crianças de seis a onze meses. A imunização de dose zero foi instituída no Brasil em agosto de 2019, para a proteção precoce do grupo. Na época, o país vivia uma situação epidemiológica da doença.
De acordo com a coordenação do Programa Estadual de Imunizações e Vigilância de Doenças Imunopreventíveis, até 12 de dezembro de 2020, o Espírito Santo tinha 48 casos suspeitos de sarampo notificados, 47 dos quais já haviam sido descartados e um caso ainda está em investigação.
Segundo a coordenadora do programa, Danielle Grillo, a vacinação para esse público-alvo deve acontecer em casos especiais, como viagens para estados que ainda registram a circulação ativa do vírus. São eles: Amapá, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo. Nesses estados, a dose zero será mantida.
Ela ressalta que caso haja retorno à circulação ativa nos municípios capixabas, a dose zero pode ser retomada. “Nas situações em que crianças de seis a onze meses, que, por acaso, estão em contato com casos suspeitos de sarampo, devem tomar a dose zero. Além disso, caso haja necessidade de deslocamento a locais onde haja circulação ativa do vírus do sarampo, a dose também deve ser administrada. E, no cenário em que o Estado registrar casos de sarampo, também voltaremos com imunização a esse público ”, explicou.
A coordenadora destaca que, embora o Espírito Santo esteja em uma situação epidemiológica satisfatória, é importante que os pais possam garantir a imunização de seus filhos a partir de um ano de idade. “Precisamos garantir a vacinação oportuna das crianças de um ano com a primeira dose da vacina tríplice viral, e, aos 15 meses, com o tetra viral, que pode ser administrado em qualquer unidade de saúde do estado”, disse.
“Passionate student. Twitter nerd. Avid bacon addict. Typical troublemaker. Thinker. Webaholic. Entrepreneur.”