O Conselho de Ministros reúne esta quinta-feira à tarde para rever as medidas no âmbito da renovação do estado de emergência, com a participação do Primeiro-Ministro, António Costa, por videoconferência e o resto do Executivo presencialmente no Palácio da Ajuda .
O Conselho de Ministros, segundo fonte oficial do executivo, reúne esta tarde, no Palácio da Ajuda, em Lisboa, para rever as medidas, e António Costa participará à distância, por videoconferência, uma vez que se encontra em isolamento profilático preventivo desde então hoje, depois de estar esta quarta-feira em Paris, com o presidente francês, Emmanuel Macron, que deu positivo para o novo coronavírus.
Esta tarde é votada na Assembleia da República o projecto de lei da renovação do estado de emergência do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que entrará em vigor entre 24 de Dezembro e 7 de Janeiro em todo o território nacional, estando a sua aprovação garantida graças à aos já anunciados votos favoráveis do PS e do PSD.
O horário e o formato da apresentação das medidas ainda não foram divulgados.
No dia 5, o Primeiro-Ministro revelou que os portugueses teriam uma “via verde” para festejar o Natal e o Ano Novo, mas depois avisou que se a situação epidemiológica se agravasse o Governo não hesitaria em “puxar o travão de mão”.
Na ocasião, Costa disse que na sexta-feira, dia 18, o Governo vai reavaliar a situação epidemiológica para decidir se haverá flexibilização das restrições durante a época de Natal e Réveillon ou se, pelo contrário, endurecerá as medidas novamente.
De acordo com um comunicado do seu gabinete divulgado esta manhã, o primeiro-ministro já fez o teste de detecção do covid-19, que já estava planeado devido à viagem que estava agendada para São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau, viagem que o primeiro-ministro decidiu cancelar as viagens, “bem como toda a agenda pública que implica a sua presença física”.
“Mantém toda a atividade executiva e a agenda de trabalho, que será realizada remotamente. O primeiro-ministro não apresenta sintomas ”, diz o mesmo comunicado.
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