Conheça Diogo Piarra, português que trabalhou com Anavitria, Vitor Kley e Jo

    (Foto: Universal Music / Divulgações
Foto: Universal Music / Divulgao

Nesta semana, o nome de Diogo Piçarra apareceu em destaque no Brasil ao fazer parceria com Vitor Kley na faixa Nada é para sempre. A música foi escrita por Piçarra com Benji Price. Quando a música ficou pronta, os portugueses perceberam que havia espaço para uma parceria com Kley, que já havia falado no ano passado para ser um admirador do seu trabalho.

“Já gostei muito do trabalho do Vitor e fiz questão de montar as peças”, conta em entrevista ao Correio sobre o convite para Vitor Kley entrar na composição. Assim, o gaúcho foi o responsável pelo segundo verso. Numa passagem da artista em Portugal, a música foi gravada, assim como o clip e uma versão acústica.

Nada é para sempre traz as nuances das obras de ambos. No caso do Diogo um pop mais urbano, enquanto na positividade do Vitor. “Acho que combinamos muito bem, tanto em termos de energia, de jeito de ser, como de jeito de ver a música”, explica Diogo. A faixa abre a primeira parceria internacional de Vitor Kley.

Abordagem para o Brasil

Embora a presença de portugueses seja uma novidade na carreira do brasileiro, este não é o primeiro trabalho de Diogo com brasileiros. A estreia foi com uma versão em português de Trevo (Tu), com a dupla Anavitória, gravada em 2016. Depois, em 2018, Piçarra foi convidada por Jão para participar de Aqui. Na época, Jão falou ao Correio sobre o parceiro: “O Diogo é um cara muito incrível, tem uma grande afinidade musical comigo. Trocamos ideias no Instagram e a parceria continuou. Eu queria unir essas duas fronteiras, para que isso acontecesse é feito com mais frequência, como os latinos fazem entre si “.

Além de compartilhar vocais com brasileiros, Diogo Piçarra também se apresentou nos bastidores da música brasileira. Sua composição é Complicado, música gravada por Vitão e Anitta no ano passado e incluída no disco Ouro. O Vitão, inclusive, está na lista das parcerias que os portugueses querem fazer. “Esse desejo permanece”, diz ele. Além disso, ainda pretende trabalhar com Giulia Be e Luan Santana, com quem conversou antes da pandemia sobre fazer uma música juntos. Gusttavo Lima e Tiago Iorc também estão na lista de desejos.

Com um estilo musical muito característico, Diogo Piçarra explica que sempre gostou da influência da música eletrônica, algo que aparece em seu trabalho desde o primeiro álbum. “Sempre quis combinar um pouco do pop com a eletrônica, apesar de sempre ter o piano e o violão como base das minhas composições. Acho que reúno todas as minhas experiências e as pessoas que conheço”, revela. Ele define South side boy como um disco eletrônico e “um pouco mais sombrio”. Nada é para sempre revela outra fase, mais urbana, mas mantendo a guitarra eletrônica. “Gosto sempre de variar”, acrescenta.

Por enquanto, Nothing is forever é apenas um. Ele ainda não tem intenção de lançar um novo disco. A razão é que o garoto do lado sul acabou tendo seu trabalho prejudicado pela pandemia covid-19. Quando a turnê de gravação começou, os shows foram cancelados. “Acho que precisamos fazer um show, que estava marcado para março, mas foi adiado para 2021. É um show que nunca aconteceu. Posso pensar em um EP, um próximo álbum, mas quero fechar esta página, tocando aquele álbum ao vivo “, comenta.

Aos poucos, o português voltou ao palco. Em Portugal já é possível fazer apresentações para públicos mais pequenos, à distância, mascarados e todos sentados. Até o momento, já fez cinco apresentações no formato. “Me sinto um inútil em casa. Meu papel é estar na rua, divertir as pessoas. Acho que há uma saudade mútua, tanto pelo público quanto pelos artistas (em relação aos shows)”, avalia. Ele espera estar no Brasil em 2021. A intenção é estar no palco do festival Rock in Rio, que acontece no ano que vem no Rio de Janeiro.

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