Brasil nomeia o Rio entre as sedes da Copa América 2021

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O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, participa de uma cerimônia em 26 de maio de 2021 no Palácio do Planalto em Brasília, Brasil. REUTERS / Ueslei Marcelino / Arquivo de fotos

O Brasil nomeou o Rio de Janeiro e três outros estados como a casa da Copa América na terça-feira, o que pareceu aumentar a probabilidade de sediar o torneio de futebol, apesar de um juiz da Suprema Corte ter pedido ao presidente Jair Bolsonaro para explicar sua surpreendente decisão.

O pedido do juiz Ricardo Lewandowski veio em resposta a uma ação do opositor Partido Trabalhista, que, diante da atual situação da saúde pública, se voltou contra o Brasil como sede do torneio.

Bolsonaro disse na terça-feira que seu governo concordou que o Brasil sediaria o torneio regional de 13 de junho a 10 de julho, depois que a anfitriã Argentina se mudou para lá devido a um agravamento dramático da pandemia do coronavírus.

Posteriormente, as autoridades nomearam a capital Brasília, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Goiás como estados-sede e mais uma a ser confirmada.

“Claro que escolhemos os anfitriões de acordo com os governadores”, disse Bolsonaro. “Então, tudo aponta para o fato de o Brasil sediar a Copa América.”

O icônico Estádio do Maracanã no Rio e o Estádio Mané Garrincha, em Brasília, são os favoritos para o jogo de abertura e a final.

A decisão de sediar o mais antigo torneio internacional de futebol ocorre no momento em que o Brasil luta contra a devastação de um vírus que matou mais de 465 mil pessoas, o segundo maior número do mundo, segundo dados do governo.

O Brasil surpreendentemente se ofereceu na segunda-feira junto com a Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) para sediar o torneio de um mês, que será disputado por 10 nações sul-americanas, e agora luta contra o tempo para fornecer voos, transporte, acomodação e instalações de treinamento para as delegações visitantes.

O torneio contará com alguns dos maiores nomes do futebol mundial, incluindo os argentinos Lionel Messi e Sergio Agüero, o brasileiro Neymar e os uruguaios Luis Suarez e Edinson Cavani. A CONMEBOL prometeu que todos os jogadores serão vacinados antes do início do torneio.

O Sindicato dos Futebolistas da Colômbia divulgou um comunicado na terça-feira expressando preocupação com a repentina mudança de país anfitrião.

“A decisão da Conmebol cria incerteza entre os jogadores de futebol, não só pelo risco para a sua saúde, mas também pela paz e sossego e garantias de que precisam para uma competição normal”, afirmou um comunicado da Acolfutpro.

Os torcedores não devem comparecer aos jogos, mas Bolsonaro disse que os mesmos protocolos de saúde são seguidos e usados ​​em outros torneios de futebol.

Este ano, o Brasil recebeu times de todo o continente na Copa Libertadores e na Copa Sul-Americana, o equivalente da América do Sul à Liga dos Campeões e Liga Europa, respectivamente.

A edição deste ano da Copa América foi adiada para 2020 devido à pandemia e deveria ser a primeira a ser disputada por duas nações juntas, mas a Colômbia e depois a Argentina desistiram.

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