IBGE, agência oficial de estatísticas do Brasil, sede do Centro Regional das Nações Unidas para Big Data assinado um acordo de cooperação com outros centros regionais de tecnologia na China, Emirados Árabes Unidos e Ruanda, comprometendo-se a contribuir para o uso de big data na produção de estatísticas.
Aproveitar o big data e a ciência de dados é necessário com urgência porque as demandas que os dados tradicionais não podem atender podem ser atendidas, diz Andrea Silva, diretora do centro de pesquisa da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do Brasil (ENCE/IBGE).
A utilização de big data consiste em identificar dados relevantes a partir de uma enorme quantidade que é gerada em grande largura de banda e em alta velocidade. A ciência de dados, por outro lado, é o campo que examina dados e extrai padrões para desenvolver novos métodos de análise e aprendizado de máquina.
Segundo Silva, eventos de dados — como o 4º Fórum Global de Dados das Nações Unidas, realizado em Hangzhou, na China, no final de abril — permitem a colaboração entre organizações de diferentes continentes para identificar e dar visibilidade aos esforços já realizados para expandir os dados uso de Big Data, evitando a duplicação de esforços na comunidade estatística global, pois seu trabalho costuma ser muito semelhante.
“É muito importante porque as demandas são grandes e os recursos são escassos, então eles têm que ser bem aproveitados”, diz Dona Silva.
Os especialistas do fórum falaram sobre a realização de censos e pesquisas em todo o mundo. Maria Lucia Vieira, Diretora Adjunta de Pesquisa do IBGE, enfatizou que as recentes mudanças sociais representam um desafio para todas as organizações censitárias.
A Sra. Vieira também destacou a importância de educar a população a confiar nos dados estatísticos por meio de sua compreensão. “Entre os muitos temas relevantes e interessantes, destaco também a importância de educar o público para que ele entenda e confie nos dados estatísticos”, afirmou.
Inaugurado o Polo Regional de Big Data do Brasil novembro de 2021com o objetivo de aprimorar e modernizar a produção de estatísticas no país e na América Latina – um enorme desafio diante da população de quase 600 milhões de habitantes, dos quais 216 milhões somente no Brasil, além da Concentração de 40% da biodiversidade global e um terço dos recursos hídricos do planeta.
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