Análise: ação contra a Ponte não será padrão do Cruzeiro, e acreditar em decolar hoje é uma ilusão | cruzeiro

Mais um jogo se passou e o Cruzeiro segue com o futebol cada vez pior. A derrota para Sampaio Corrêa é catastrófica, mas não mais que o desempenho. Ela, mais uma vez, tira qualquer expectativa de que esse time consiga gozar o suficiente para marcar pelo acesso.

Ney Franco parece perdido. Pilhas de erros. Henrique, há quase dez anos, não é segundo meio-campista. Contra Sampaio, foi por um tempo. Na segunda, quando o treinador tentou corrigir antecipadamente esse erro, Machado cometeu outro: jogar com o Sassá aberto na esquerda. Ele repetiu o que não funcionou contra Cuiabá e que provavelmente nunca funcionará. É uma questão de caráter.

Cruzeiro x Sampaio Corrêa, no Mineirão, pela Série B – Foto: Bruno Haddad / Cruzeiro

O Cruzeiro não trabalha em quase nenhum aspecto em equipe. Não tem intensidade, não consegue pontuar pressão, não tem compactação quando desce as linhas para pontuar no seu campo e é difícil pontuar em duplas, tornando mais fácil para os adversários. Foi o caso do Pimentinha, nesta quarta-feira, e do Yago, no segundo tempo da partida contra o Cuiabá.

O ataque, então, dificilmente é falado. O primeiro tempo integral foi trabalhado apenas nas bolas da área para a defesa de Sampaio (neste ponto, que evoluiu com Ney Franco). Além de não estar perto, a equipe ainda precisa lidar com peças que pouco produzem. Régis, como na maior parte de sua carreira, foi um flash player. Arthur Caike é outro que falta consistência. Airton joga sozinho, mas tem problemas para finalizar seus movimentos.

Para chegar aos 59 pontos, que foi a pior campanha com acesso (de Vitória, em 2007), o Cruzeiro precisará de 67% de aproveitamento. Hoje, tem 40%. Essa utilização seria no melhor dos cenários, já que em 2012, por exemplo, o São Caetano fez 71 pontos e saiu fora.

Melhores momentos do Cruzeiro 1x2 Sampaio Corrêa pela Série B do Campeonato Brasileiro

Melhores momentos do Cruzeiro 1×2 Sampaio Corrêa pela Série B do Campeonato Brasileiro

Os sinais de uma corrida, desde o terceiro assalto, só apareceram contra a Ponte. Jogo, aquele, que era um ponto fora da curva dentro do que é o 2020 Cruise. Com o que você está apresentando hoje, coletiva e individualmente, acreditar no acesso é pura ilusão.

Além disso, ainda há o problema psicológico mais abalado e as dívidas que batem à porta. O elenco não recebia salários em agosto nem em setembro. Três peças ofensivas treinam na Toca à espera de regularização, mas até o próprio Cruzeiro não acredita que vencerá o apelo na Fifa. Nesse caso, você terá R $ 7,2 milhões para inscrever quem já tem contrato assinado?

Não há absolutamente nada que o torcedor possa esperar para esperar que o centenário seja (pelo menos um pouco) diferente do que foi 2019 e do que é 2020, dentro e fora do campo.

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