A conservadora Amy Coney Barrett é a escolha de Trump para a Suprema Corte | EUA

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Donald Trump já escolheu a mulher que ocupará o lugar no Supremo Tribunal Federal que ficou vago após o morte da juíza Ruth Bader Ginsburg: Amy Coney Barrett, a juíza conservadora de um tribunal de apelações de Chicago, conhecida por suas opiniões sobre o aborto. A notícia é avançada pela mídia norte-americana CNN e O jornal New York Times, citando fontes republicanas com conhecimento do processo.

O presidente terá se reunido com o juiz na Casa Branca esta semana, surpreendido pelo candidato, e planeja anunciar a decisão neste sábado. Trump já havia dito que apresentaria sua escolha esta semana e que nomearia uma mulher, ressaltando que a reposição deve ser feita “rapidamente” para que aconteceu antes das eleições, em 3 de novembro. Uma ação que o candidato presidencial democrata, Joe Biden, classificado como “abuso de poder”.

“Acho que deveria ser uma mulher porque, na verdade, gosto mais de mulheres do que de homens”, disse ela, durante um comício em Fayetteville, Carolina do Norte, no sábado, 19 de setembro. Na época, o presidente americano acrescentou que iria ser uma mulher “brilhante e talentosa”, enquanto seus apoiadores gritavam “preencha o lugar”.

Por enquanto, a Casa Branca ainda não confirmou oficialmente a decisão.

Esta será a terceira nomeação para a Suprema Corte durante o mandato de Trump. Se confirmado, o tribunal terá agora seis juízes nomeados pelo republicano (Neil Gorsuch e Brett Kavanaugh já escolhidos pelo atual chefe de estado) contra três do Partido Democrata, que esta semana perdeu Ruth Ginsburg, uma das figuras mais proeminentes à esquerda de a ala democrática do Supremo.

A nomeação do novo juiz terá de ser aprovada no Senado, onde o Partido Republicano é maioria, embora alguns dos senadores republicanos já tenham admitido durante a semana algumas reservas sobre os candidatos indicados, com Amy Coney Barrett à frente.

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