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Sem atingir os índices esperados, a campanha de vacinação contra poliomielite, que terminaria nesta sexta-feira (13), foi prorrogado até 30 de novembro. Em Campinas (SP), último balanço da Secretaria de Saúde aponta que foram aplicadas 27,3 mil doses, e que outras 28 mil crianças de 1 a 4 anos ainda precisam de imunização para que o município alcance a meta de 95% da população meta estabelecida pelo Ministério da Saúde.
Para especialistas, para baixa cobertura vacinal pode favorecer o reaparecimento da doença, em um cenário semelhante ao ocorrido com a volta do sarampo ao Brasil.
“Uma campanha visa a imunização coletiva. Você vacina uma criança que pode se vacinar, protege quem não pode”, explicou, em outra ocasião, Ana Cecília Zuiani Zocolotti, coordenadora do programa de imunização da cidade.
A administração municipal informa que as doses estão disponíveis em 66 centros de saúde da cidade. Os endereços e horários das salas de vacina podem ser consultados em site da prefeitura.
“Temos um serviço público de saúde que trabalha em relação à vacinação. Não podemos perder esse horizonte, de cobertura vacinal. Temos expertise no assunto”, destaca José Espin Neto, professor de pediatria da Faculdade de Medicina da PUC-Campinas.
Além da campanha contra a poliomielite, os postos de saúde também darão continuidade à campanha multivacinação, também estendida até 30 de novembro.
Segundo a prefeitura de Campinas, 15.157 crianças e adolescentes menores de 15 anos já receberam as doses até a última quinta-feira (12).
O programa oferece as seguintes imunizações para quem tem carteira de vacinação desatualizada:
- BCG
- Hepatite A e B
- Pentavalente (difteria, tétano, tosse convulsa, infecções por hepatite B e HIB)
- Rotavírus
- Conjugado pneumocócico 10-valente
- Febre amarela
- Viral triplo (caxumba, sarampo e rubéola)
- Bactéria tripla (difteria, tosse convulsa e tétano)
- Dupla adulta (difteria e tétano)
- Tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela)
- Meningocócica C
- HPV
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