Nem o Santos nem nenhum dirigente, técnico ou jogador santista jamais afirmou ter o melhor futebol do país. A modéstia e o trabalho deram o tom neste difícil ano de 2020; Cuca começou a temporada cuidando da neta e passou por maus momentos, hospitalização por cobiça e cuidados especiais para vencer as hepatites, fruto da contaminação pelo coronavírus.
Ele deixou a internação para jogos históricos contra o Grêmio.
A equipe de Renato Gaúcho iniciou a sequência de 18 jogos sem derrota após derrota na Vila Belmiro. A série invicta também terminou na Vila, mas em 4 a 1, com o gol mais rápido de uma seleção brasileira na Libertadores. Kaio Jorge marcou aos 11 segundos, o quinto gol mais rápido do torneio, em todos os tempos.
A goleada continuou com Marinho, recebendo passe de Lucas Braga. Este não é um menino da Vila, ele veio do Inter de Limeira, onde jogou pelo Paulista. Assim como Diego Pituca veio do Botafogo, do Ribeirão, porque o Santos mistura revelações das divisões de base com descobertas do estado, torneio que, dizemos, não serve para nada – mas é para descobrir talentos.
Lucas Braga é o jogador tático, marcador lateral e construtor do lado do campo.
Melhores momentos do Grêmio 1 x 1 Santos nas quartas de final da Libertadores
O terceiro gol veio, novamente, de Kaio Jorge, e o quarto, após queda do Grêmio, do zagueiro Láercio.
O Santos se classifica para a nona semifinal da Libertadores iniciando a partida com cinco jogadores treinados em campo – John, Lucas Veríssimo, Alisson, Sandry e Kaio Jorge. Também participaram Marcos Leonardo, Wágner Leonardo e Guilherme Nunes.
A capacidade de se revelar e ser competitivo é impressionante.
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