A Secretaria de Estado da Saúde promove o evento online com o tema Protagonismo Juvenil: uma estratégia positiva, na terça-feira, dia 24 de novembro. A reunião vai debater e aumentar a consciência pública sobre a importância da prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (IST). A programação inclui palestras de diversos especialistas e pessoas engajadas no tema.

O debate centra-se no Dia Mundial da AIDS, definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na década de 1980 como 1º de dezembro. O seminário será transmitido no youtube no dia 24 de novembro a partir das 9h. O link para: www.youtube.com/watch?v=u-v3EcJTI_k
Para certificação, é necessário registro. O formulário para inclusão dos dados a serem acessados AQUI

COMPARTILHAR – O encontro possibilitará compartilhar conhecimentos, aprofundar a discussão sobre o tema e conscientizar sobre a importância da prevenção do HIV / AIDS, propondo mudanças no cenário atual e nas práticas sociais.

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, reforça a necessidade de discussão e ações de prevenção em relação às IST. “As doenças sexualmente transmissíveis, como a AIDS, podem ser prevenidas com cuidado e proteção individual. É preciso que a pessoa se cuide, reforce a proteção, não espere que o outro tire a camisinha. E para quem é portador, cuide do próximo ”.

O evento vai promover a discussão de práticas e atividades relacionadas ao dia a dia, tanto para quem cuida da saúde, como para os profissionais da área, bem como para quem tem alguma dessas infecções e segue vivendo normalmente com tratamento e cuidados aos evitar a transmissão.

A diretora de Atenção à Saúde e Vigilância, Maria Goretti Lopes, destaca a rotina de trabalho da secretaria estadual. “Embora agora estejamos em um momento de pandemia para o novo coronavírus, continuamos trabalhando e atendendo a outros problemas de saúde, inclusive as IST. Vários encontros virtuais foram realizados para incentivar e consolidar estratégias de combate a essas infecções ”.

AÇÕES – Desde 2019, a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) é incentivada e descentralizada e sua cobertura se expandiu para 198 municípios (49,6% do total do Paraná) que aderiram a essa estratégia de prevenção.

A chefe da Divisão de Doenças Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, Mara Carmen Ribeiro Franzoloso, explica que a PrEP é um método de prevenção do HIV que se estende a quase 50% dos municípios paranaenses. “Outra situação é a importância do diagnóstico precoce. Quando o teste dá positivo para o vírus, o início e a adesão ao tratamento são essenciais ”, explica.

Mara destaca que ações conjuntas proporcionam melhores resultados. “Nenhuma estratégia de prevenção é suficiente. Deve ser uma prevenção combinada que envolva o uso regular de preservativos, o diagnóstico atempado e o tratamento adequado de infecções sexualmente transmissíveis, imunizações, testes de HIV, Sífilis e Hepatites Virais ”.

AUTOTESTES – A distribuição de autotestes para diagnóstico de HIV permite o acesso a pessoas que, por algum motivo, não comparecem ao serviço de saúde ou não podem comparecer. O teste pode ser encontrado nos Centros de Testagem e Aconselhamento – CTA, Serviços de Atenção Especializada (SAE), Unidades de Saúde e ONGs. O autoteste de HIV permite que a pessoa colete sua própria amostra.

Box 1
AIDS afeta grupos de pessoas com características diferentes

No período de 2010 a outubro de 2020, o Paraná cadastrou 15.864 pacientes com AIDS, ou seja, que tratam da doença. Desde os primeiros casos, a AIDS afetou grupos de pessoas com características diferentes. Inicialmente a infecção concentrava-se nos homens, depois houve o período em que o número de casos predominante foi em mulheres. Atualmente, o número de indivíduos portadores do vírus gira em torno de uma mulher para cada dois homens. Em relação à faixa etária, os jovens e adultos jovens são os mais infectados, com 50% dos casos em indivíduos com idade entre 20 e 39 anos. “O nosso alerta sobre isso é para todos, embora tenhamos dados sobre a população que tem HIV, não existe classe, cor, sexo propenso à doença, todo indivíduo pode se contaminar”, explica Maria Goretti da diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde, Maria Goretti Lopes.

Box 2
Cuidar de gestantes evita transmissão vertical

O atendimento à gestante com HIV é prioritário para a eliminação da transmissão vertical do vírus. A transmissão vertical ocorre quando a mãe passa o HIV para o filho, durante a gravidez, o parto ou a amamentação.

Toda gestante soropositiva recebe atendimento especializado na rede pública, acesso ao pré-natal de qualidade, desde o início da gestação até o encaminhamento para atendimento de alto risco. Todas essas ações resultam em sucesso no nascimento de uma criança saudável.

PARANÁ – O primeiro estado a receber a Certificação para Eliminação da Transmissão Vertical do HIV foi o Paraná em 2017, com o município de Curitiba. Em 2019 o município de Umuarama também recebeu essa certificação.

Saiba mais sobre a atuação do Governo do Estado em:
http: ///www.facebook.com/governoparana e www.pr.gov.br

By Gabriel Ana

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