Embora a demanda por cuidados de longa duração para idosos esteja crescendo em toda a União Europeia (UE), ela também é mal paga e subvalorizada, com Portugal oferecendo os salários mais baixos entre os países da UE, de acordo com um relatório recente.

Depois da Roménia, Itália e Eslovénia, os trabalhadores portugueses dos cuidados de saúde encontram-se entre os mais mal pagos de todo o bloco europeu. sobre O último relatório da European Working Conditions Foundation (Eurofound) revelou, informou o jornal local Diario de Noticias.

De acordo com o relatório, o salário de um trabalhador em lar de idosos era de 8.708,48 euros por ano, contra um salário médio de 18.111 euros em 2019. Um trabalhador de um estabelecimento para pessoas com deficiência recebia 8.568,47 euros por ano. e uma enfermeira que trabalha para uma organização privada de solidariedade social recebe 13.580,75 euros por ano.

Os cuidadores de longo prazo recebem benefícios bem abaixo da média na maioria dos países da UE, com salários mais altos na Holanda, onde os trabalhadores desta área ganham cerca de 94% do salário nacional médio.

A Eurofound constatou ainda que um grande número de pessoas a trabalhar neste sector em Portugal eram independentes e que existiam elevadas taxas de rotatividade – 36% para enfermeiros em unidades intermédias e de reabilitação e 24% em unidades de longa duração e manutenção.

O estudo constatou que faltam dados neste setor em Portugal, por exemplo, sobre o número de pacientes atendidos por cada profissional.

A Eurofound alerta para uma crescente escassez de competências no setor e exorta os governos a “impor condições de trabalho dignas” e prevenir o trabalho não declarado.

By Gabriel Ana

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