Paraná ultrapassa a marca de 1.000 casos confirmados de dengue, aponta boletim | Paraná
O período epidemiológico analisado teve início em agosto e segue até o final de julho de 2021. Na atualização desta terça-feira, não houve registro de novos óbitos.
O total é de cinco mortes pela doença em Londrina, Foz do Iguaçu, Cambé, Apucarana e Assaí.
De acordo com o relatório, 303 municípios apresentaram notificações da doença e 154 casos confirmados. Estado totaliza 11.086 notificações de dengue.
Veja, a seguir, as 10 regiões de saúde com maior número de casos de dengue:
- Foz do Iguaçu: 201
- Paranaguá: 152
- Londrina: 151
- Maringá: 95
- Cascavel: 91
- Campo Mourão: 79
- Paranavaí: 79
- Umuarama: 70
- Cornélio Procópio: 32
- Toledo: 28
Do total, 812 são casos indígenas – quando as pessoas contraem a doença na cidade onde moram, e cinco casos são importados. De acordo com o relatório, 4.443 casos estão sob investigação.
O primeiro caso de Zika vírus do período foi registrado em Cambé e é um caso autóctone, segundo a Sesa. Além disso, segundo o relatório, são 17 notificações da doença.
A secretaria destaca ainda que foram registrados dois casos confirmados e 59 notificações a Chikungunya.
Segundo a Sesa, existem quatro tipos de vírus da dengue no Paraná: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Cada pessoa pode contrair a infecção causada por diferentes sorotipos, e a imunidade é gerada após a contaminação por cada um.
A recorrência da dengue pode agravar os sintomas e pode desenvolver a forma grave da doença, disse a secretaria.
Sintomas da dengue – Foto: Arte / TV Globo
O secretariado afirmou que 90% dos criadouros estão em residências, em recipientes e locais que acumulam água.
“O Paraná continua alerta no combate à dengue, principalmente promovendo a formação de profissionais para atuarem integrados no diagnóstico e manejo de doenças nas áreas de Atenção Básica e Urgência e Emergência. Esses profissionais são os responsáveis pelo primeiro contato com o usuário do sistema de saúde e com o trabalho integrado pretendemos mais agilidade na identificação da doença e tratamento do paciente, evitando óbitos ”, afirmou o secretário de Saúde, Beto Preto.