Em todo o estacionamento, essa é uma preocupação que assombra quem aqui vem. Muitos foram voluntários por quatro anos e viram de perto a experiência de experimentar o gosto amargo da derrota quando se preparavam para comemorar a vitória. Outros já se tornaram voluntários com a esperança de evitar o mesmo cenário de quatro anos atrás.

Andrew tem 35 anos e dedicou todo o seu tempo livre nas últimas duas semanas ao voluntariado no nordeste da Pensilvânia – apesar de morar em Nova York. Antes de ir a campo, ele deixou o trabalho no setor de tecnologia para fazer ligações para eleitores indecisos. Ele compareceu ao comício de Joe Biden com sua mãe, que também está envolvida na campanha – no dia 3 de novembro, ela estará trabalhando nas urnas.

“A experiência de quatro anos atrás foi traumática, então, desta vez, quero garantir que faço tudo o que está ao meu alcance para poder vencer”, diz ele. Apesar de participar de campanhas democratas desde a de Barack Obama em 2008, foi aqui que ele mais trabalhou. “À distância”, acrescenta. Em seguida, ressalta que “ninguém está disposto a festejar antes desta vez”. “É por isso que digo a todos o que sinto: estou esperançoso, mas não estou confiante”, confessa.

Esse esforço de última hora fica até visível no discurso de Joe Biden, que, quando se preparava para sair, depois de acenar para o público que acabara de ouvi-lo, volta atrás.

“Mais uma coisa …”, acrescenta. “Toda vez que eu saía da casa dos meus avós em Scranton, meu avô me dizia ‘Joe, mantenha sua fé’. E então minha avó dizia: ‘Não, Joe, vá espalhar’. “A essa altura, várias pessoas já estão começando a voltar para os carros – e algumas até saem do local.

By Gabriel Ana

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