Um tribunal de Moscou acusou sete pessoas de conspirar para assassinar dois proeminentes jornalistas russos por “ódio nacional”. De acordo com a agência de notícias estatal russa TASS, essa conspiração teria sido apoiada pela Ucrânia.
As supostas vítimas foram Margarita Simonian, editora-chefe da emissora internacional pró-Kremlin RT, e a principal apresentadora de TV Ksenia Sobchak.
O serviço secreto russo FSB afirmou que os suspeitos eram membros de um grupo neonazista denominado “Parágrafo-88”.
Segundo a agência de notícias Interfax, os detidos disseram ao FSB que a Ucrânia havia prometido a eles 1,5 milhão de rublos (US$ 16.600; 14.800 euros) para cada pessoa.
Kiev não respondeu imediatamente às reivindicações, que não foram verificadas de forma independente.
Simonyan, um fervoroso defensor da invasão russa da Ucrânia, postou uma mensagem no Telegram instando as autoridades a “continuar trabalhando, irmãos!”
Sobchak, que já criticou o presidente russo Vladimir Putin no passado e concorreu contra ele nas eleições presidenciais de 2018, adotou um tom ligeiramente diferente.
“Se tudo isso for verdade, muito obrigado a todos os serviços envolvidos por seu trabalho”, escreveu ela no Telegram.
“Se não, e se fosse apenas para me igualar a Simonyan, então isso é apenas maldade.”
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