A Associação de Marcas de Varejo e Restaurantes (AMRR) se manifestou contra as novas regras que limitam o número de pessoas em espaços comerciais.

Em entrevista à Lusa, o secretário-geral da AMRR, Marco Claudino, disse que a “constante imprevisibilidade” das medidas dificulta o planeamento e que as empresas já são afectadas por cancelamentos, especialmente de restaurantes.

As medidas anunciadas pelo governo, acrescentou, vão travar as empresas num momento em que começavam a ver “alguma luz no fim do túnel”, com o bónus de não forçar o fecho mas criar novas restrições – o que os exclui de apoios como a “dispensa” simplificada ou o programa APOIAR.

Sobre a limitação da capacidade de armazenamento, Marco Claudino disse desconhecer o suporte científico à medida e duvidar da sua eficácia na prevenção de multidões, recordando os acontecimentos ao longo dos longos meses em que esta medida vigorou.

“No passado, tais ações tiveram um efeito prejudicial porque levaram uma multidão de pessoas para fora das portas dos espaços comerciais”, disse ele.

O secretário-geral da AMRR também criticou a “imprevisibilidade” das medidas, que não levaram em conta toda a logística instalada nos restaurantes, pois as novas restrições “acabarão por levar a cancelamentos”.

Para Marco Claudino, nada do que aconteceu nas últimas duas ou três semanas justifica as mudanças anunciadas.

By Patricia Joca

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