Líder militar de Burkina Faso, Damiba, deposto, diz capitão do Exército  novidades da politica

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O governo militar de Burkina Faso foi dissolvido e a constituição suspensa, diz o capitão do exército Ibrahim Traore.

O capitão do Exército de Burkina Faso, Ibrahim Traore, depôs o líder militar Paul-Henri Damiba, dissolveu o governo e suspendeu a Constituição e a Carta de Transição, disse ele em comunicado lido na televisão nacional.

Traore disse na sexta-feira à noite que um grupo de funcionários decidiu remover Damiba porque ele não conseguiu lidar com uma insurgência armada cada vez mais profunda no país. Ele anunciou que fecharia as fronteiras indefinidamente e interromperia todas as atividades políticas e da sociedade civil.

“Dada a contínua deterioração da situação de segurança, fizemos repetidas tentativas de reorientar a transição para questões de segurança”, disse o comunicado.

Também foi anunciado um toque de recolher das 21h às 5h.

Esta é a segunda aquisição em oito meses para o país da África Ocidental. Damiba chegou ao poder em janeiro em um golpe que derrubou o ex-presidente Roch Kabore, em parte por causa da frustração com a crescente insegurança.

O governo de Burkina Faso disse na sexta-feira que uma “crise interna” dentro do Exército estava por trás do envio de tropas em áreas-chave da capital, acrescentando que as negociações estavam em andamento depois que tiros foram disparados antes do amanhecer.

A televisão estatal foi desligada por várias horas, transmitindo apenas uma tela em branco com a mensagem “sem sinal de vídeo”.

As Nações Unidas expressaram preocupação e pediram calma.

“Burkina Faso precisa de paz, precisa de estabilidade e precisa de unidade para combater grupos terroristas e redes criminosas que operam em partes do país”, disse o porta-voz da ONU Stéphane Dujarric.

Em Bruxelas, a UE também expressou sua preocupação com os acontecimentos na capital burquina.

“Um movimento militar foi observado a partir das 04h30 desta manhã. A situação continua particularmente confusa”, disse a porta-voz Nabila Massrali.

Damiba havia prometido restaurar o governo civil dentro de dois anos e derrotar facções armadas que fomentavam a agitação no país.

Os ataques aumentaram desde meados de março, apesar da promessa do governo militar de tornar a segurança sua principal prioridade.

By Carlos Eduardo

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