Nos primeiros 17 jogos pelo Manchester United, Bruno Fernandes contribuiu com gols e assistências para um total de 12 vitórias e cinco empates, tendo entretanto quebrado alguns recordes no clube e na própria Premier League. Foi esse o impacto imediato que lhe rendeu, por exemplo, a braçadeira no último encontro da equipa na Liga dos Campeões, no coração do Parque dos Príncipes, frente ao vice-campeão europeu, o PSG. Mas foi também uma série que, olhando no plano interno, terminou da pior forma com uma derrota nas meias da FA Cup que destruiu a chance de lutar pelo primeiro troféu no clube. Três meses depois, ele encontrou o Chelsea novamente. E tendo um contexto completamente diferente, as duas equipes chegaram em um momento semelhante da temporada.

Rashford foi a zebra na selva de Bruno Fernandes e o capitão voltou a ser rei – agora no Parque dos Princes

Depois de uma falsa largada na Premier League, com uma derrota para o Crystal Palace e uma goleada aos pés do Tottenham de José Mourinho, o demônios vermelhos teve duas vitórias importantes para o momento quando jogou contra o Newcastle e o PSG. Porém, não só ainda está em fase de adaptação dos reforços, sendo Alex Telles e Van de Beek os exemplos paradigmáticos disso (além de Cavani, que está parado há muito tempo …), mas continua a procure o melhor de alguns elementos vitais na parte final da temporada passada, casos de Pogba ou Matic. “Esses dois últimos jogos foram muito importantes, dá outra confiança, a equipe acredita mais. Agora temos o Chelsea, num momento em que as equipas ainda procuram o seu melhor momento, mas será um jogo entre quem se conhece bem porque jogámos contra tempos no ano passado ”, comentou Solskjaer.

O Chelsea, por outro lado, dentro desta partida irregular, continua em busca de uma atuação que lhe permita estabilizar mais os resultados. Eliminado na Copa da Liga após uma disputa de pênaltis contra o Tottenham, o blues tem duas vitórias na Premier League, perdeu com o Liverpool e empatou nos dois últimos encontros, ao qual também somou um zero no início da Champions League contra o Sevilla. No caso de Frank Lampard, que passou de oito para 80 ao nível dos investimentos (chegaram Timo Werner, Havertz, Chilwell, Mendy ou Thiago Silva), nota-se em vários momentos que a equipa, sobretudo do meio-campo para a frente e nas transições, também busca uma melhor adaptação às ideias do técnico. “É uma boa oportunidade de vencer em um terreno difícil, em um campeonato que é imprevisível. Os grandes times sofreram muitos gols ”, destacou o treinador.

Ponto comum entre eles: a ideia de que Manchester United x Chelsea ainda é um jogo de blockbuster, apesar da lacuna que foi criada em relação a Liverpool e Manchester City. E dentro desse grande jogo, Bruno Fernandes foi mais uma vez um nome em destaque como um dos grandes candidatos ao protagonista deste filme, até pela fase que atravessa para marcar e liderar a equipa em campo. “Mais um sonho realizado e coroado com uma grande vitória na Champions League. Foi uma enorme honra e privilégio ter sido capitão de um clube como o Manchester United, foi um momento indescritível de fortes emoções para mim. Acredite e lute pelos seus sonhos até o dia em que você possa vivê-los de olhos abertos ”, escreveu nas redes sociais após o triunfo em Paris.

Já sem a braçadeira devido à volta de Maguire, o meia esteve escondido do jogo na primeira meia hora. Ele e, basicamente, todo mundo. De uma forma “pensativa”, mas ainda insípida entre a chuva que caía com intensidade gradativa mas que, por isso mesmo, não assustou Lampard, na sua zona técnica, de boné, encharcado. O Manchester United, com algumas alterações em relação ao confronto com o PSG, deu a iniciativa ao Chelsea, que tinha muito mais posse de bola mas sem resultados práticos. Na verdade, o primeiro tiro seria um livre, com Reece James testando a atenção de De Gea. Então, um quarto de hora antes do intervalo, a partida começou e Mendy, que antes não conseguia brincar com os pés, era o protagonista com defesa fácil do remate de Bruno Fernandes, intervenção com os pés a escanteio com Rashford isolado na direita e outra paragem a meia distância de Juan Mata.

Havertz, Werner e Pulisic tentaram algumas combinações ofensivas mas pecaram no último passe, atrapalhando o fantástico trabalho que Kanté e Jorginho fizeram no corredor central para recuperar as bolas. Porém, o gol parecia estar caindo mais para o Chelsea, quando Solskjaer tirou James e Mata para lançar Pogba, a fim de equilibrar a luta pelo meio-campo, e Cavani, por ter mais uma presença na zona final. O uruguaio precisava apenas 15 segundos para ter a primeira grande oportunidade da segunda parte com um desvio para o primeiro poste após um cruzamento de Bruno Fernandes que começou a limpar o poste de Mendy (60 ′). Esta entrada não teve a confirmação que se pensava, o Chelsea chegou ainda mais perto da área dos visitantes, o contra-ataque físico foi visível nos dois sets e Mendy voltou a aparecer, com uma defesa espectacular após um remate de Rashford que segurou a bola por cima minuto 90 e garantiu um ponto para blues. Se alguns disseram que não entenderam a contratação do goleiro do Rennes e o que ele era capaz de fazer, o cartão de visita permaneceu.

By Carlos Henrique

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