Goleiro do Brasil na Copa do Mundo em boas mãos sob o comando de Taffarel

O atual goleiro titular do Brasil, Alisson Becker, era apenas um bebê quando Claudio Taffarel saltou para a esquerda para defender o pênalti de Daniele Massaro e preparar a vitória da Seleção nos pênaltis sobre a Itália na final da Copa do Mundo de 1994.

Quase três décadas depois de ajudar o Brasil a vencer sua quarta Copa do Mundo, Taffarel tem mais um papel a desempenhar enquanto os sul-americanos tentam erguer o troféu pela sexta vez.

A final no Rose Bowl em Pasadena terminou em 0 a 0 após a prorrogação e a defesa de Taffarel viu Dunga converter para o Brasil antes de Roberto Baggio chutar por cima da barra para dar ao Brasil o primeiro título mundial desde o grande time de 1970.

“Eu costumava dizer ‘Taffarel!’ É algo que marcou não só a minha infância, mas também a de muitos brasileiros”, disse Alisson, que não tinha nem dois anos na época da final, ao site do Globo Esporte recentemente, lembrando de ter visto um grande goleiro em ação como um jovem jogador.

Hoje o barbeado Taffarel tem 56 anos e é treinador de goleiros da Seleção. Ele trabalha ao lado de Alisson, do goleiro Ederson, do Manchester City, e de Weverton, do Palmeiras, campeão brasileiro.

Embora o foco sempre esteja no ataque livre do Brasil, Taffarel tem indiscutivelmente o melhor trio de goleiros de qualquer seleção na Copa do Mundo sob seu comando, enquanto os favoritos se preparam para enfrentar a Croácia nas quartas de final na sexta-feira.

“Ele é a referência para nós”, disse Alisson, estrela do Liverpool, que se destacou na vitória por 4 a 1 sobre a Coreia do Sul nas oitavas de final na segunda-feira.

“Quando comecei a trabalhar com ele na seleção, fiquei particularmente impressionado com a forma como ele transmitiu seus conhecimentos com tanta naturalidade e sem ser forçado. Ele teve um grande impacto no meu desenvolvimento como goleiro.”

– rolo de Liverpool –

Amplamente considerado o maior goleiro de todos os tempos do Brasil, Taffarel trabalha na seleção nacional desde 2014, mas desde o ano passado divide o cargo com o de treinador de goleiros de Jurgen Klopp no ​​Liverpool.

“Queríamos desenvolver nossa própria filosofia de goleiro”, disse Klopp quando Taffarel chegou a Anfield.

“Ele era um jogador de classe mundial. Conversamos com Alisson e ele ficou muito feliz com isso. Ele o conhece há alguns anos, então vamos lá. É emocionante. Um cara brilhante.”

Taffarel, que também participou da derrota do Brasil na final da Copa do Mundo de 1998, pendurou as luvas em 2003 e dois anos depois mudou para o cargo de técnico, trabalhando com o antigo companheiro de equipe Gheorghe Hagi no gigante turco Galatasaray.

Lá seu primeiro aluno foi Faryd Mondragon, o colombiano que disputou três Copas do Mundo.

“Claudio é uma pessoa extraordinária, um grande profissional. Tem uma excelente técnica com os dois pés e um grande conhecimento da posição”, disse Mondragon à AFP.

“Alisson, Ederson e Weverton não poderiam estar em melhores mãos.”

Como treinador, Taffarel evoluiu junto com a própria posição, com os goleiros agora tendo que ser muito melhores com os pés do que nas próprias jornadas.

Ele costuma assistir a vídeos de treinamento de outros treinadores de goleiros para aprender com eles e adaptar suas próprias sessões.

“Queremos terminar os jogos sem sofrer gols, porque se você não sofre gols, fica mais tranquilo no ataque”, disse ele em Doha, pouco antes de Manuel Neuer ultrapassá-lo como goleiro com mais participações em Copas do Mundo, 19.

O Brasil sofreu apenas cinco gols em 17 eliminatórias a caminho da Copa do Mundo, enquanto Taffarel cumpriu seu desejo de alternar entre todos os seus goleiros.

Mas no Catar, Alisson é claramente a primeira escolha, já que Ederson começou o último jogo da fase de grupos contra Camarões, enquanto Weverton entrou como substituto tardio contra a Coreia do Sul.

“Somos como uma família onde todos se preocupam e se respeitam e conseguimos resultados dentro de campo, isso é o principal”, disse Weverton, que aos 34 anos é o veterano dos goleiros do Brasil nesta Copa do Mundo.

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By Patricia Joca

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