Equilíbrio emocional e espírito positivo devem prevalecer no final do ano
As comemorações e feriados de final de ano são o momento certo para manifestações de desejos e revisão de tudo o que foi vivido, mas é importante adotar atitudes que visem o equilíbrio emocional e um espírito positivo.
Segundo a psicóloga Mônica Silveira, do Grupo São Francisco, que faz parte do Sistema Hapvida, é natural que as pessoas façam um balanço no final do ano, mas diante de todo o cenário vivido durante a pandemia, uma atitude positiva deve ser priorizado.
“Se você se questionar sobre o que foi aprendido e fizer uma projeção do que deseja no futuro. Apesar da força do inconsciente coletivo, que naquele momento pode estar em uma vibração mais baixa, fique atento aos seus processos pessoais, de superação conseguidos, evitando posições muito nostálgicas, como pensar no que “não era”, o que “não aconteceu”, o que “se perdeu” etc. Cada vez que uma porta se fecha, outra se abre. É preciso disciplinar-se para olhar para estes perspectivas ”, aconselha.
Monica lembra ainda que, no período pós-pandêmico, pode haver uma tendência de manutenção de momentos difíceis, o que exigirá movimentos em busca de reequilíbrio do bem-estar psicológico.
“Acredito que essa dicotomia ficará ainda mais evidente no final do ano. Sugiro que nos concentremos na projeção do amanhã. Não dando força às memórias, ao que aconteceu. Usando o passado como arsenal de saberes: o que pode Aprendo com isso? Essa perda me ensina sobre o hoje e sobre a vida? ”, Orienta.
A psicóloga do Grupo São Francisco ressalta ainda que é importante vivenciar um possível luto, principalmente aquele que envolveu a perda de parentes e entes queridos, mas é importante buscar inspiração e valorizar o presente.
“Para quem já perdeu família ou amigos, sugiro olhar para essa perda como mais um sinal da importância de viver o momento presente, valorizando o que é realmente essencial e revendo anexos desnecessários, já que não temos controle de quase nada nesta existência. Se cheguei vivo porque ainda tenho missões a cumprir, é porque o meu tempo ainda me pertence e tenho de me encarregar disso para fazer com que cada luta, cada dificuldade superada ”, finaliza Monica.
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