“É urgente uma política de pescas que vise aumentar os rendimentos dos pescadores e garantir uma vida digna a quem vive do mar e traz o peixe para as casas açorianas”, aponta a CDU (coligação formada pelo PCP e o Partido Ecologista “Os Verdes”) em um comunicado à imprensa.
Na sua opinião, “é urgente apostar na qualificação profissional, que nos permita dar resposta aos desafios que se colocam no presente e no futuro”, e “também é necessário o investimento tecnológico que permita aumentar o valor do pescado e o alto respeito pelo peixe deve ser mantido. mares dos Açores ”.
Para a CDU, a pandemia Covid-19 demonstrou que “o caminho da evolução econômica e social passa pela produção regional”.
A coligação sublinha que “não pode haver” uma política correcta no sector das pescas que não garanta “um aumento de rendimento dos pescadores e armadores”, alertando pescadores e pescadores artesanais que estão no “limiar da sobrevivência”.
“É urgente criar mecanismos que garantam que o lucro da pesca seja distribuído de forma justa e não que seja acumulado quase exclusivamente por grandes áreas”, aponta a coligação.
A CDU concorre nos dez círculos eleitorais – nove da ilha e um a título de compensação – nas próximas eleições regionais açorianas, marcadas para 25 de outubro.
O líder do PCP / Açores, Marco Varela, é o chefe da lista da CDU nos círculos eleitorais do Corvo e Compensação.
Nas anteriores legislaturas açorianas, em 2016, o PS venceu com 46,4% dos votos, o que se traduziu em 30 cadeiras no parlamento regional, contra 30,89% do segundo partido mais votado, o PSD, com 19 cadeiras, e 7,1 % do CDS-PP (quatro termos).
O BE, com 3,6%, obteve dois mandatos, a coligação PCP / PEV, com 2,6%, um, e o PPM, com 0,93% dos votos expressos, também um.
O PS governa a região há 24 anos, tendo sido precedido pelo PSD, que liderou o executivo regional entre 1976 e 1996.
Vasco Cordeiro, dirigente do PS / Açores e presidente do Governo Regional desde as legislaturas regionais de 2012, após a saída de Carlos César, com 16 anos no poder, volta a apresentar-se à votação para tentar um terceiro e último mandato à frente do o executivo.