As cinco pessoas deslocadas na sequência do desabamento de um edifício no centro de Lisboa, no domingo, vão ficar com familiares ou em segundas residências, disse ao JN uma fonte do gabinete do vereador da Protecção Civil, Carlos Castro. “Ninguém pediu uma resposta alternativa de moradia. Continuaremos a contatar e acompanhar essas pessoas no que for preciso”, acrescentou.

José Reis, o único ferido gravemente na explosão, continua no Hospital de São José, “em coma induzido”, disse ao JN uma fonte próxima da família. O desabamento do prédio, que se suspeita ter sido causado por um vazamento de gás, seguido de uma explosão, resultou em mais quatro feridos leves e uma vítima fatal: Gastão Reis, 24, filho de José Reis, ferido.

O desabamento do edifício obrigou à redução do trânsito na Rua de Santa Marta aos domingos e segundas-feiras. As ambulâncias com destino ao Hospital de Santa Marta na segunda-feira tiveram que passar pela Rua da Sociedade Farmacêutica, mas os peões puderam deslocar-se pela via principal, pois as autoridades criaram um corredor de segurança. A circulação foi restabelecida, ontem à noite, após a retirada dos destroços e a fiscalização dos prédios próximos ao que desabou.

As causas da explosão do prédio ainda não são conhecidas, mas suspeita-se que tenha sido um vazamento de gás. O prédio desabou e várias projeções chegaram ao Hospital de Santa Marta. Prédios adjacentes ao prédio desabado também foram danificados, como vidros quebrados, paredes rachadas ou claraboias quebradas. A explosão atingiu também veículos estacionados naquela rua, paralela à Avenida da Liberdade, em pleno centro da capital.

By Gabriel Ana

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