Portgual expressou consternação com a morte de mais de 500 javalis e veados, dizendo que o crime deveria ser processado.
O ministro do Meio Ambiente, João Fernandes, qualificou o massacre, supostamente cometido por 16 caçadores, de “mesquinho” e “crime ambiental”.
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Até 540 veados e javalis foram mortos durante a caça em massa nos dias 17 e 18 de dezembro, e o jornalista português Alberto Mancebo postou fotos dos animais mortos no Twitter, mostrando vários animais mortos em fileiras na fazenda de caça.
👮🏻♂️Portugal vai investigar a morte de 540 veados e javalis 🦌🐗 de 16 caçadores espanhóis na Azambuja, Lisboa.
Após as investigações iniciais, os animais foram encurralados e abatidos em uma fazenda.
Em seguida, eles postaram tudo nas redes sociais para superar os portugueses pic.twitter.com/RfRY6oj2jN– Alberto Mancebo (@AlbertoMancebo) 22 de dezembro de 2020
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Uma das fotos também mostrava oito homens tirando fotos com os animais caçados.
O homicídio teria sido cometido na zona de caça turística Torrebela, perto da Azambuja, a cerca de 40 km da capital portuguesa, Lisboa, informa a BBC.
“Os relatos e notícias do abate indiscriminado de animais … nada têm a ver com a caça, que é entendida como uma prática que pode contribuir para a conservação da biodiversidade e dos ecossistemas”, disse terça-feira o Ministério do Ambiente português em comunicado.
A fazenda de 2.700 acres também foi murada, sugerindo que os animais não tinham como escapar do abate.
O incidente levou também ao anúncio do Instituto Português de Conservação da Natureza e Florestas de que iria suspender as licenças de caça na zona de caça de Torrebela, informou o Portugal News Online.
O instituto também disse que levará a denúncia do assassinato aos promotores.