Concertos do Coldplay Coimbra geram 36 milhões de euros em receitas diretas

“O jogo frio Os concertos colocaram Coimbra no palco nacional e internacional e impulsionaram as receitas da hotelaria e restauração. “Durante quase uma semana, Coimbra foi uma verdadeira capital do país”, disse.

Falando antes do início da reunião ordinária do Conselho de Coimbra, que decorreu no Convento de São Francisco, o autarca deu a conhecer alguns resultados do Estudo de Impacto Económico realizado pela Coimbra Business School/Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (CBS/ISCAC).

Segundo o estudo, os quatro concertos da banda liderada por Chris Martin, realizados entre 17 e 21 de maio no Estádio da Cidade de Coimbra, atingiram uma despesa total de 36 milhões de euros, com uma pessoa a gastar em média 180,14 euros e 200 mil espectadores.

Os dados utilizados para este estudo incidiram sobre inquéritos nas imediações dos concertos, bem como facilidade de acesso (através do código QR) junto aos hotéis da cidade, e estatísticas da Sociedade Interbancária de Serviços (SIBS) e UNICRE – Finanzkreditinstitut, SA.

Em termos de audiência, o estudo conclui, tanto em termos absolutos como relativos, que “os espectadores gastaram em média 180,14€”.

Notaram-se “algumas diferenças ao nível da origem regional”, “com um mínimo de 107,94€ para os espectadores do distrito de Coimbra e 349,55€ para os espectadores de Bragança, facilmente explicável pela distância geográfica”.

De acordo com o estudo, “os espectadores que pernoitaram gastaram o dobro dos que não pernoitaram”.

Relativamente ao “consumo de serviços de restauração”, verificou-se que “os que utilizam os serviços de restauração apresentam um nível de despesa 55% superior aos que não utilizam”.

Da análise dos dados disponibilizados pela SIBS conclui-se que “o número de operações na rede SIBS” aumentou 20,52% face à semana homóloga.

Em termos de pontuações da UNICRE, “registou-se um crescimento significativo durante a semana de concertos face à mesma semana de 2022, tanto em número (15,63%) como em volume de transações online (8,37%)” .

“Este crescimento é particularmente evidente nos setores da hotelaria e restauração com 34,64% e 52,94% respetivamente em termos de volume de transações”, refere o estudo.


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TPN/Lusa

By Gabriel Ana

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