A cidade de Moscou tem cerca de 170.000 câmeras de vigilância espalhadas pela cidade que monitoram cidadãos e turistas 24 horas por dia. O sistema foi utilizado para identificar ofensas e crimes, bem como monitorar as atividades realizadas pela cidade. O projeto foi gerenciado pelo governo local nos últimos anos em parceria com o setor privado e os cidadãos, reduzindo a necessidade de investir dinheiro público. Mais de US $ 250 milhões (US $ 1,3 bilhão) foram investidos nos últimos anos.
Nos últimos cinco anos, o governo de Moscou intensificou os esforços para instalar câmeras em toda a cidade que permitem monitorar as atividades em espaços públicos 24 horas por dia, sete dias por semana. As câmeras são instaladas em vários locais, da entrada dos prédios ao sistema de metrô, o que ajuda a administração pública a verificar se o lixo foi coletado, se um veículo excede o limite de velocidade, se a neve foi removida das vias públicas ou se houve publicidade ilegal. ruas. Além disso, o município diz que a taxa de criminalidade caiu drasticamente desde que o sistema foi introduzido. Segundo o Departamento de Informação de Moscou, 75.000 violações são detectadas diariamente, geralmente resultando em multas.
Moscou planeja, a longo prazo, usar a tecnologia para registrar evidências e investigar crimes, além de coletar informações durante as eleições. Nesse sentido, o município está trabalhando para tornar o sistema mais inteligente, para que as imagens de vídeo possam ser analisadas mais profundamente e o próprio sistema possa começar a emitir multas.
Dmitry Golovin, chefe do departamento de vigilância por vídeo do departamento de TI de Moscou, revelou durante o fórum de Tecnologias de Segurança que das 170.000 câmeras, muito já está conectado a um sistema de reconhecimento de rosto que compara automaticamente imagens ao vivo com bancos de dados. dados sobre pessoas procuradas pela polícia, sejam crimes que já tenham ocorrido ou sejam suspeitos de atividades terroristas. Tecnologia que também está integrada à versão russa do Facebook, vkontaktee o banco de dados de passaportes está em uso há vários anos, mas só recentemente foi vinculado a dados policiais que ajudaram a prender seis pessoas procuradas por crimes sérios nos primeiros dois meses de operação.
O “Big Brother” da Rússia preocupou moradores e turistas por causa disso privacidadeSegundo autoridades do governo, as câmeras usam apenas serviços de segurança para prender criminosos e podem ser vistas com clareza, mas não há sinais para indicar sua presença.
A Rússia trabalhou em estreita colaboração com a China para desenvolver seu sistema de vigilância por vídeo urbano em Moscou, com a maioria das câmeras instaladas nas entradas de edifícios e locais públicos. A população também pode conectar suas próprias câmeras ao sistema e todas as informações gravadas são enviadas ao Centro Geral de Armazenamento e Processamento de Dados.
Projeto de introdução câmeras inteligentes foi revelado na capital russa em 2017, quando mais de 3.000 câmeras foram conectadas a um sistema de reconhecimento de rosto. Em 2018, quando o país sediou a Copa do Mundo da FIFA, a iniciativa ficou conhecida ao público quando a polícia prendeu mais de 180 pessoas que estavam fugindo durante o evento.
Atualmente, entre a polícia e as agências de segurança federais e regionais, mais de 16.000 usuários têm acesso ao sistema de vigilância com diferentes níveis de acesso e todas as interações com o sistema foram registradas. A polícia, por exemplo, deve solicitar determinadas informações, de acordo com a lei aplicável, e as agências federais podem acessar apenas câmeras nas áreas e rotas pelas quais são responsáveis.
Vários projetos relacionados a novas tecnologias aplicadas à segurança pública ganharam importância no Brasil. O Carnaval salvadorenho serviu de palco para projetos-piloto no reconhecimento de rostos que ganharam destaque nacional. A capacidade de integrar câmeras privadas que já existem na cidade – como lojas, indústria, bares, restaurantes e condomínios – pode ser uma grande oportunidade para melhorar o aparato de segurança sem investir no governo.
Tecnologias relacionadas a Inteligência artificial e o reconhecimento facial estão causando polêmica em todo o mundo. Países com taxas mais altas de criminalidade, como o Brasil, tendem a ser mais flexíveis ao aceitar essa troca de privacidade por segurança.
Você estaria disposto a viver neste urbano “Big Brother”? Deixe seus comentários e aprofundaremos esta discussão. Vejo você no texto a seguir.
“Fã de música. Geek de cerveja. Amante da web. Cai muito. Nerd de café. Viciado em viagens.”