A amostra de rubi da Groenlândia, onde os mais antigos depósitos de rubi conhecidos são encontrados, continha grafite – um mineral feito de carbono puro. As assinaturas químicas no carbono indicavam que era um remanescente da infância.
O grafite ocorre em rochas com mais de 2,5 bilhões de anos, uma época na terra em que a atmosfera carecia de oxigênio e a vida unicelular existia apenas em microorganismos e algas.
Para determinar se o carbono é de origem biológica, os pesquisadores examinaram sua química – em particular a composição dos isótopos nos átomos de carbono.
“A matéria viva é preferencialmente composta de átomos de carbono mais leves porque eles requerem menos energia para transformá-los em células”, disse Yakymchuk. “Com base na quantidade aumentada de carbono-12 neste grafite, concluímos que os átomos de carbono já foram vidas antigas, provavelmente microorganismos mortos como cianobactérias.”
Os cientistas encontraram a rocha na Groenlândia enquanto estudavam a geologia dos rubis para entender melhor as condições de sua formação.
A equipe também descobriu que o grafite provavelmente mudou a química da rocha circundante para criar condições favoráveis para o crescimento dos rubis.
“A presença de grafite também nos dá mais pistas sobre como os rubis se formaram naquele local, o que não é diretamente possível devido à cor e composição química de um rubi”, disse Yakymchuk na declaração.