A empresa confirmou o fechamento temporário da loja. De acordo com o jornal “Zero Hora”, uma manifestação de moradores do Passo D’Areia está programada para ocorrer às 18 horas na unidade. O caso está sendo investigado pela 2ª Delegacia de Homicídios de Porto Alegre.

Trecho do vídeo mostrando Alberto Silveira Freitas sendo espancado – Foto: Reprodução / Facebook

O juiz de plantão do Fórum Central de Porto Alegre Cristiano Vilhalba Flores determinou, no final da tarde desta sexta-feira (20), a prisão preventiva dos seguranças envolvidos na morte de Freitas. Magno Braz Borges e Giovane Gaspar da Silva foram presos em flagrante, no local do crime.

A morte de Freitas é o assunto mais falado no Twitter na manhã desta sexta-feira, Dia da Consciência Negra – por meio de hashtags como # justiçaporbeto e #vidapretasimportam -, e lidera os quatro primeiros lugares nos dez temas mais citados na rede social. No total, foram quase 280.000 tweets por volta das 11h30.

No Google Trends, as palavras “Porto Alegre”, “espancamentos” e “Carrefour” lideraram a busca nas últimas 24 horas, em análises em tempo real.

No mercado, as ações da empresa abriram com leve queda e, só agora, caíram 0,50%. A participação do GPA cresceu 2,55%.

Freitas, 40, foi espancado em uma unidade do supermercado Carrefour na noite de quinta-feira. As imagens foram gravadas e divulgadas nas redes sociais. Em nota, o Carrefour qualificou de ato criminoso e anunciou a quebra de contrato com uma empresa que “é responsável pelos seguranças que cometeram a agressão”. A empresa não fornece o nome da empresa.

A Brigada Militar, como é chamada a Polícia Militar do Rio Grande do Sul, informou que a agressão começou após uma desavença entre a vítima e um empregado de supermercado.

Em 2018, o caso da cachorra ‘Manchinha’ ganhou repercussão nas redes sociais, morto pelo segurança de uma loja do grupo varejista em Osasco (SP). Na ocasião, a empresa disse que vai implantar um plano em prol das causas que envolvem animais.

Em agosto, um homem morreu enquanto trabalhava em uma mercearia em Recife e teve o corpo coberto com guarda-chuvas, com a loja em funcionamento, até a chegada do Instituto Médico Legal. O Carrefour pediu desculpas e disse que foi “um acontecimento triste para todos os funcionários”.

By Carlos Henrique

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