O projeto do robô é geralmente um processo tedioso, mas os pesquisadores do MIT desenvolveram um sistema que pode automatizar a tarefa. Assim que souber quais partes você possui – como rodas, juntas e segmentos da carroceria – e em que terreno o robô deve navegar, o RoboGrammar está no caminho certo e gera estruturas otimizadas e programas de controle.
Para descartar designs “sem sentido”, os pesquisadores desenvolveram uma “gramática gráfica” inspirada em animais – um conjunto de regras para conectar as partes, diz Allan Zhao, um estudante de doutorado no laboratório de ciência da computação e inteligência artificial. As regras foram particularmente influenciadas pela anatomia dos artrópodes, como insetos e lagostas, todos com um corpo central com um número variável de segmentos aos quais as pernas podem ser fixadas. (A gramática também permite rodas.)
Cortesia dos pesquisadores
O RoboGrammar pode gerar milhares de estruturas potenciais com base nessas regras. Para escolher entre eles, o desempenho de cada robô deve ser simulado com um controlador – as instruções que regulam o movimento dos motores de um robô. Com a ajuda de um algoritmo que prioriza o movimento rápido para frente, os pesquisadores desenvolveram um controlador individual para cada robô. Em seguida, eles lançaram os robôs simulados e deixaram uma rede neural descobrir quais projetos se moviam com mais eficiência.
Zhao, cuja equipe planeja testar alguns dos designs vencedores no mundo real, descreve o RoboGrammar como “uma ferramenta para que os projetistas de robôs expandam o espaço das estruturas robóticas que usam”. Para sua surpresa, a maioria das estruturas eram quadrúpedes, assim como a maioria das estruturas projetadas por humanos.
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