Após audiência de custódia nesta tarde (22), o tribunal afastou a prisão preventiva do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella.

A decisão foi proferida pela juíza Rosa Helena Guita, da Primeira Turma das Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que ouviu sob custódia ouvir quatro dos sete presos da terceira fase da Operação Hades.

Na audiência, os prefeitos Marcelo Crivella, Rafael Alves, Mauro Macedo e Cristiano Stockler, acusados ​​de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, fraude em licitações e peculato, quando questionados pelo magistrado sobre a regularidade durante a execução dos mandados em A prisão afirmou que não houve excessos e que a integridade física e psicológica não foi violada.

Após a audiência de custódia, os quatro arguidos ouvidos foram encaminhados para a Cadeia de José Frederico Marques, em Benfica, onde é rastreado o sistema penitenciário. Após o cadastramento, os presos com ensino superior seguirão para o Presídio Bangu 8, no Complexo Gericinó, onde cumprem pena, o ex-governador Sérgio Cabral e outros condenados no desenrolar da Operação Lava Jato no Rio.

Também alvo da operação, o ex-deputado senador Eduardo Lopes não se localizou no Rio de Janeiro. Ele estaria no Pará e ainda não se apresentou à justiça. Assim, ele é considerado um fugitivo da justiça. Fernando Moraes e Adenor Gonçalves, que também tinham mandado de prisão na operação, são suspeitos de estarem infectados com covid-19 e serão ouvidos amanhã (23) por videoconferência pelo juiz e encaminhados ao Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho.

Questionado por jornalistas quando foi preso, Crivella disse ter sofrido perseguições políticas.

A medida

Segundo a desembargadora Rosa Helena Guita, a audiência de custódia foi realizada por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, que determinou, no último dia 10, a custódia da Justiça do Estado do Rio de Janeiro audiências para todas as modalidades penitenciárias, inclusive provisórias, preventivas e definitivas, e não apenas para os casos de prisão em ato, no prazo de 24 horas após sua ocorrência. O ministro acatou o agravo de instrumento interposto pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro e concedeu liminar.

Conforme determinação judicial, também foram executados dois mandados de busca e apreensão, por sequestro de bens e valores da ordem de R $ 53 milhões. A ação contou com a presença de integrantes do Grupo de Ação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Grupo de Ação Especializada de Combate à Evasão Fiscal e Atividades Ilícitas contra a Ordem Fiscal, também do MPRJ.

Os agentes cumpriram dois mandados de prisão em Angra dos Reis, na Costa Verde. Numa residência de luxo, no Condomínio Porto Frade e outra, também de luxo, em condomínio da região. Uma lancha também foi confiscada.

Em uma fazenda em Três Rios, no sul do estado do Rio de Janeiro, foram apreendidas cabeças de gado e cavalos de corrida.

By Carlos Henrique

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