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O câncer de mama é uma doença heterogênea, mas 70% dos casos são caracterizados pela presença de receptores hormonais para estrogênio, progesterona ou ambos. A primeira linha de tratamento para esses pacientes quando apresentam doença metastática é a terapia endócrina em combinação com inibidores de CDK4/6, mas a maioria desenvolve resistência ao tratamento em dois anos. Agora, um novo estudo liderado por Sandra Casimiro, Investigadora Associada do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM; Portugal), e Luís Costa, Investigador Principal do iMM e Oncologista do Hospital Santa Maria (Portugal), e publicado hoje na Revista Científica celular relata remédio*, encontraram um alvo molecular promissor em células cancerígenas que poderia ser usado em combinação com o tratamento padrão para evitar resistência ao tratamento em câncer de mama metastático.
“Atualmente, o tratamento de primeira linha para câncer de mama luminal metastático que expressa receptores de estrogênio e/ou progesterona é a combinação de terapia endócrina com inibidores de CDK4/6. Embora este tratamento tenha sido uma descoberta que mudou a vida das doentes com cancro da mama, cerca de 20% não responde e a maioria das que respondem ao tratamento tornam-se resistentes no prazo de dois anos”, afirma Luís Costa, oncologista e co-líder do estudo.
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“Investigamos a possibilidade de que a via de sinalização RANK, que é um importante mediador da agressividade do câncer de mama no câncer triplo negativo, possa ser relevante para a resistência ao tratamento no câncer de mama luminal”, explica Sandra Casimiro, colíder do estudo e pesquisadora no iMM. “Neste estudo, descobrimos que altos níveis de RANK em células cancerígenas estão associados à resistência ao tratamento com inibidores de CDK4/6. Ao analisar um conjunto de dados de amostras de tumores humanos de pacientes tratados com inibidores de CDK4/6, descobrimos que os níveis de RANK tumoral aumentam ao longo do tempo ao longo do tratamento. “Isso sugere que o RANK também pode estar envolvido na resistência adquirida”, continua Sandra Casimiro, acrescentando: “Com isso em mente, testamos em vitro e em modelos de camundongos se a inibição da via de sinalização RANK em combinação com a terapia atual melhoraria a eficácia do tratamento e descobriu que as células cancerígenas responderam melhor ao tratamento na presença de inibidores de ligantes RANK”.
“A inibição farmacológica da via de sinalização RANK já está sendo utilizada no cenário clínico. “O nosso estudo sugere que a terapia combinada com inibidores do ligando RANK e o padrão de tratamento atual no cancro da mama luminal metastático podem melhorar o resultado em doentes que não respondem e evitar ou retardar a resistência ao tratamento”, conclui Luís Costa sobre a relevância clínica destes resultados. De acordo com estudos clínicos, a inibição do ligante RANK pode representar uma adição promissora ao padrão atual de tratamento do câncer de mama responsivo a hormônios.
Referência: Gomes I, Gallego-Paez LM, Jiménez M, et al. O co-direcionamento da via RANK trata e previne a resistência adquirida aos inibidores de CDK4/6 no câncer de mama luminal. Representante Celular. 2023. doi: 10.1016/j.xcrm.2023.101120
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