Igor Marinelli e Gabriel Lameirin foram criados em fábricas. O pai de Marinelli trabalhava para a International Paper em uma fábrica fora de São Paulo, enquanto o pai de Lameirinhas trabalhava em uma fábrica de cimento.

Ao longo da vida, os dois amigos ouviram os pais reclamarem do triste estado de manutenção e monitoramento dos pesados ​​equipamentos de que suas fábricas dependiam para mantê-los em funcionamento.

Então, os dois homens decidiram fazer algo a respeito e começaram a desenvolver a tecnologia que se tornaria Trato.

Amigos de sua época na Universidade de São Paulo, Lameirinhas e Marinelli mantiveram contato enquanto Marinelli seguia carreira nos Estados Unidos como empreendedora. Eles se reconectaram no Brasil após o colapso da tentativa de Marinelli de lançar um serviço preditivo de doenças crônicas chamado BlueAI.

O próprio Marinelli trabalhou em uma fábrica de papel por algum tempo e se tornou um engenheiro de software para a instalação. Lá ele viu o mau estado dos instrumentos de monitoramento industrial.

Junto com Lameirinhas, ele decidiu que poderia haver um jeito melhor. As fábricas no Brasil não estão equipadas com WiFi, gateways ou outras tecnologias de rede que exijam as mais recentes soluções de empresas como Siemens ou Schneider Electric. A integração com softwares existentes para o planejamento de recursos corporativos em empresas como a SAP cria ainda mais problemas, segundo Marinelli.

“Só indústrias com grande capital podem sair desse caos”, disse Marinelli.

Os sensores do Tractian medem quatro coisas: vibração, temperatura, consumo de energia e um horômetro para medir há quanto tempo uma máquina está em operação. A empresa também desenvolveu um software que pode analisar os dados provenientes dos sensores para prever quando uma máquina pode precisar de manutenção.

A Y Combinator achou o pacote de software e hardware convincente, assim como investidores como Soma Capital, Norte Ventures e investidores anjo como Alan Rutledge e Immad Akhund.

A tecnologia da Tractian custa US $ 90 para os sensores, e a análise e o software custam US $ 60 adicionais por mês por sensor. Marinelli afirma que o serviço pode se pagar em menos de dois meses. A empresa já conquistou a AB InBev como seu primeiro cliente e tem cerca de 30 compradores no total com seus sensores.

By Carlos Jorge

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