Emirates lançou a primeira sonda árabe para Marte em julho - 19.5.2020

Autor: Makiko Yamazaki e Noriyuki Hirata

TÓQUIO (Reuters) – A unidade de imagens da Sony pretende replicar o sucesso do PlayStation em lidar com a dependência de alguns fornecedores no mercado em constante mudança de smartphones: vendas de software de assinatura para análise de dados de sensores locais.

Transformar os chips em uma plataforma de software – semelhante ao serviço de assinatura de videogame PlayStation Plus – representa uma mudança radical para o negócio de US $ 10 bilhões, que construiu o domínio do mercado com seus avanços de hardware.

Esse esforço coincide com a busca da Sony por receita recorrente após anos de perdas no volátil setor de eletrônicos de consumo. De acordo com analistas, o sucesso poderia servir como uma réplica do pedido do ativista investidor Daniel Loeb por uma rescisão amigável.

“Temos uma posição forte no mercado de imagens de sensores, que nos serve como acesso a dados de imagens”, disse Hideki Somemiya, da Sony, que lidera uma nova equipe no desenvolvimento de aplicativos de sensores.

A análise desses dados com inteligência artificial (IA) “criaria um mercado maior do que o potencial de crescimento do próprio mercado de sensores em termos de valor”, disse Somemiya em uma entrevista, apontando a natureza repetitiva do processamento de dados dependentes de software em relação aos negócios apenas de hardware.

A Sony desenvolveu o que chama de primeiro sensor de imagem do mundo com um processador de IA integrado. O sensor pode ser instalado em câmeras de segurança, onde é possível identificar funcionários da fábrica que, por exemplo, não usam capacete ou são usados ​​em veículos para monitorar a sonolência dos motoristas. O software pode ser modificado ou substituído pela atualização em redes sem fio, sem a necessidade de tocar na câmera.

O conglomerado japonês espera que os clientes assinem seu serviço de software para sensores através de taxas mensais ou licenciamento, assim como os jogadores compram um console PlayStation e depois pagam pelo software ou assinam serviços online.

A Sony não divulgou a data de início do serviço, mas em uma entrevista coletiva no mês passado, Somemiya disse que havia uma demanda por “varejistas e fábricas – principalmente entre empresas”.

By Carlos Eduardo

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