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Três anos de prisão. Foi a pena aplicada pelo Tribunal de Braga a José Manuel Campos, 33, de Barcelos, por tráfico de drogas menores.
O painel de juízes provou que o réu, com a alcunha de “Repas” e que foi defendido pelo advogado João Ferreira Araújo, entre junho de 2016 e agosto de 2017, “consumiu, possuiu e cedeu entorpecentes a terceiros”.
Para isso, ele viajou de carro próximo a um túnel de acesso de um restaurante em Arcozelo, normalmente frequentado por usuários de drogas, para fazer contatos ali, consumir e doar entorpecentes.
O José foi apanhado pela primeira vez na Rua da Retorta, em Lijó, onde vivia, e onde escondeu atrás de um hidrômetro uma balança digital branca, uma balança de precisão cinzenta e seis pratos de cannabis em resina, embrulhados em plástico, com peso líquido de 290,09 gramas; havia, ainda, vários pedaços de folhas / somas de cannabis, com 103,6 gramas.
No dia 15 de junho de 2016, pelas 22h10, quando entrou na Cadeia de Guimarães, para cumprir pena de prisão por dias livres, guardava consigo, guardadas na sua roupa, quatro peças de cannabis resinosa com 2,914 gramas.
Em agosto de 2017, foi ao festival NEOPOP, em Viana do Castelo, e posteriormente a uma festa “after hours” onde vendeu cannabis.
Festival de Paredes de Coura
No dia 13 de agosto de 2017, às 4h45, na Rua São João de Deus, em Fão, Esposende, detinha 3,25 gramas de cannabis resinosa.
No dia 19, dirigiu-se ao festival de música “Vodafone Paredes de Coura 2017”, e, junto à ponte de Mantelães, em Paredes de Coura, foi detido com um saco plástico contendo 56.530 gramas de folhas / somas de cannabis.
O Tribunal não suspendeu a pena por ter várias condenações anteriores, por crimes de tráfico, furto e ofensa à integridade física qualificada.
O balanço social que está em processo afirma que, aos 13 anos, teve a sua primeira experiência no consumo de haxixe, que guardou até aos 16 anos de forma recreativa.
No entanto, esse comportamento se intensificou, passando a consumir, aos 17 anos, drogas com maior poder aditivo, nomeadamente cocaína e heroína.
Apesar de ter feito consulta na área da toxicodependência em Barcelos e de ter feito dois tratamentos de desintoxicação, continuou a consumir e começou a vender.