Detritos espaciais orbitando a Terra se tornam um problema maior à medida que mais satélites são colocados em órbita. As órbitas populares estão se tornando cada vez mais densas, e muitas das espaçonaves que orbitam ali estão fora de ordem e inoperantes. Na maioria dos casos, entretanto, é impossível tirar os satélites de órbita com a tecnologia atual.

Uma empresa Astroscale está programada para realizar uma missão de demonstração para testar novas tecnologias desenvolvidas para limpar detritos espaciais. A missão estava programada para começar no início da manhã de ontem no Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão. A missão de demonstração foi lançada em órbita com um foguete Soyuz-2. A carga útil inclui uma nave espacial de 175 quilogramas com um satélite conectado. O próprio satélite pesa 17 quilos e se separa da espaçonave em órbita.

Pelos próximos meses, a espaçonave rastreará o satélite e Astroscale testará sua capacidade de agarrar o satélite e trazê-lo para a atmosfera da Terra, onde queimará na reentrada. A espaçonave será testada em uma série de manobras diferentes, com a missão prevista para terminar em setembro ou outubro de 2021.

A empresa pretende testar a capacidade da espaçonave de interceptar e acoplar o satélite enquanto ele mergulha no espaço a velocidades de até 17.500 milhas por hora. Os testes são baseados em placas de acoplamento magnético que se prendem ao satélite. A Astroscale espera que todos os futuros satélites construídos sejam equipados com essas placas de acoplamento para que possam ser removidos da órbita no final de sua vida útil.

A tecnologia que a empresa está testando tem como alvo satélites que ainda não foram lançados. Infelizmente, não há solução para os satélites em decomposição que já estão em órbita. Empresas em todo o mundo estão atualmente trabalhando em soluções para o número cada vez maior de satélites abandonados no espaço.

By Carlos Henrique

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