Saúde reforça a importância da vacinação contra a poliomielite – TODOS OS DIAS


Neste sábado, 24 de outubro, é comemorado o Dia Mundial de Combate à Pólio. A data foi definida pela Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de alertar gestores de saúde e a população sobre a importância de manter o controle da doença, que é grave, contagiosa e pode causar paralisia, principalmente em crianças.

“A vacina é a melhor forma de prevenção da poliomielite”, afirma o secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto. “Estamos no meio da Campanha Nacional de Vacinação contra a Pólio. No Paraná, a vacinação começou uma semana antes da ação nacional, ampliando o prazo para oferta da dose. Começamos a campanha no dia 28 de setembro e seguiremos até o dia 30 de outubro ”, explicou.

Poliomielite

O Brasil recebeu o certificado de erradicação da pólio em 1994, o último caso da doença foi em 1989. O Paraná não registra casos de pólio desde 1.986.

“Porém, ainda há a presença do vírus (poliovírus selvagem) que transmite a doença em países como Paquistão e Afeganistão, por isso a vigilância constante da comunidade sanitária”, informa o diretor de Atenção à Saúde e Vigilância da Secretaria de Saúde, Maria Goretti David Lopes. “Recentemente tivemos o exemplo do sarampo, que foi erradicado e que voltou a registrar casos e surtos”, enfatiza.

A recomendação, explica Maria Goretti, é que os pais levem os filhos às estações mais próximas. “A vacina é segura e disponível na rede pública, utilizando todas as medidas preventivas contra a Covid-19. Além do período de campanha, a vacina contra poliomielite faz parte do Calendário Nacional de Vacinação e faz parte da rotina dos postos e unidades de saúde ”, afirma.

De acordo com o esquema, a vacina contra poliomielite é indicada para crianças de 2 meses (1ª dose), 4 meses (2ª dose) e 6 meses (3ª dose). Doses de reforço também estão planejadas aos 15 meses e 4 anos de idade.

Notificação

Outra importante medida de controle da poliomielite realizada pela Vigilância Epidemiológica é a notificação de casos de crianças que chegam aos serviços de saúde com sinais de paralisia.

Os primeiros sinais podem ser febre, mal-estar, dor de cabeça, dor de garganta e corpo, vômitos, diarreia, rigidez de nuca e sinais de meningite. Os sintomas mais agudos podem apresentar início súbito de deficiência motora, assimetria da musculatura dos membros e flacidez muscular, entre outros.

“É por meio da investigação e da coleta tempestiva desses casos notificados que ocorre a detecção precoce do Poliovírus, desencadeando assim todas as ações de forma rápida e eficaz para a não reintrodução da poliomielite”, explica a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria, Acácia Nasr. A meta anual do Estado do Paraná é notificar pelo menos 23 casos de paralisia flácida aguda em menores de 15 anos.

Com informações da Agência Estadual de Notícias



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