RIO DE JANEIRO, 5 Jul (Reuters) – O novo técnico da Seleção Brasileira, Fernando Diniz, disse nesta quarta-feira que trabalhará de forma autônoma e não sofrerá interferências do italiano Carlo Ancelotti, que o substituirá no cargo no segundo semestre do ano que vem.
“Terei autonomia e liberdade para fazer isso e não haverá interferência”, disse Diniz em entrevista coletiva de abertura na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), um dia após sua nomeação como técnico do Brasil pelos próximos 12 meses.
O presidente da CBF, Edinaldo Rodrigues, reiterou após a apresentação de Diniz que Ancelotti, que atualmente tem contrato com o Real Madrid até meados do ano que vem, assumirá o comando da Seleção Brasileira no segundo semestre de 2024.
“Ele (Ancelotti) vai estar lá, podem ter a certeza”, disse Rodrigues, acrescentando, no entanto, que apenas o seleccionador italiano pode dizer “quando é que ele vai chegar”.
Um dia antes, quando Rodrigues confirmou a contratação de Diniz, que vai alternar entre o atual clube, o Fluminense, e a Seleção Brasileira, ele disse que Ancelotti assumiria o time da Copa América de 2024, que será disputada entre 20 de junho e 14 de julho. nos Estados Unidos.
Diniz assume o comando da seleção brasileira depois de sofrer derrotas em amistosos para Marrocos e Senegal neste ano e fará suas primeiras aparições no segundo tempo pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
Diniz elogiou o atacante Neymar e não descartou uma parceria entre o jogador do Paris Saint-Germain e o ex-companheiro do Santos Paulo Henrique Ganso, que hoje é treinado por Diniz no Fluminense.
Reportagem de Rodrigo Viga Gaier; Reportagem adicional de Frank Pingue em Toronto; Editado por Christopher Cushing
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