FPSO no terceiro maior campo de petróleo do Brasil está operando com potência máxima e capacidade máxima de produção

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    FPSO no terceiro maior campo de petróleo do Brasil está operando com potência máxima e capacidade máxima de produção

    A gigante estatal brasileira de petróleo e gás Petrobras anunciou que um FPSO atualmente produzindo petróleo e gás natural em um campo na Bacia de Santos, na costa do Brasil, atingiu a capacidade máxima de produção.

    A Petrobras anunciou na sexta-feira, 13 de janeiro de 2023, que o FPSO Guanabarainstalado no campo Merona Bacia de Santos, atingiu sua capacidade máxima de produção com a marca de 180.000 barris de petróleo por dia (bd), aprox. oito meses após o comissionamento da planta.

    Fernando BorgesDiretor de Exploração e Produção da Petrobras, comentou: “O resultado mostra um ramp-up de produção em ritmo constante, indicando a alta produtividade do campo e uma sólida estratégia de desenvolvimento dentro dos mais rígidos padrões de segurança operacional.”

    O brasileiro explicou que o FPSO Guanabara – primeira plataforma de uma série de quatro unidades finais previstas para Mero, cada uma com capacidade para produzir até 180 mil bpd de óleo – alcançou esse resultado com quatro poços produtores e três injetores de gás.

    Segundo a Petrobras, essa conquista é resultado da alta produtividade por poço, aceleração da curva de aprendizado e utilização de “Últimas tecnologias” no campo – como a chamada configuração em loop para os poços de injeção de água e gás e a separação de dióxido de carbono (CO2) por membranas.

    A operação do campo unificado de Mero será gerida pelo consórcio operado pela Petrobras (38,6 por cento) em parceria com a Shell Brasil Petróleo (19,3 por cento), TotalEnergies EP Brasil (19,3 por cento), CNODC Brasil Petróleo e Gás (9,65 por cento), CNOOC Petroleum Brasil (9,65%) e Pré-Sal Petróleo (PPSA) (3,5%).

    Além disso, a empresa explicou que o FPSO inclui Guanabara “um dos mais difíceis” Programas de captura, utilização e armazenamento geológico de carbono, conhecidos como CCUS porque o campo de Mero contém 45% desse gás, o que pode reduzir as emissões de CO2.

    Além disso, o consórcio está evoluindo “a tecnologia de separação subaquática sem precedentes” chamado HISEP para aplicação em campo, conforme descrito pela Petrobras. Isso deve permitir a separação do gás rico em CO2 produzido para que possa ser reintroduzido no reservatório ainda no fundo do mar.

    Além disso, o campo de Mero também utiliza o FPSO Pioneira de Libraque opera a instalação de produção inicial atualmente em produção (SPA 2). 50.000 bpd. Assim, o campo está produzindo atualmente cerca de 230.000 bpd, graças a duas unidades atualmente em operação no campo. A empresa acrescentou que o SPA 2 se dedica a avaliar o comportamento da produção do campo.

    No segundo semestre de 2023, o consórcio planeja instalar a segunda plataforma definitiva do campo de Mero, o FPSO Sepetiba, que também pode produzir até 180.000 bpd. A Petrobras anunciou ainda que vai comissionar mais duas unidades no campo até 2025. Isso elevará o número total de unidades no campo de Mero para cinco e equivale a 770.000 bpd de capacidade instalada no país.

    Mero é o terceiro maior campo de petróleo do Brasil em volume de petróleo existente, atrás apenas de Tupi e Búzios, também localizados na pré-salina da Bacia de Santos.

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