A maioria das empresas brasileiras não tem equipes de segurança cibernética

Menos de um terço das empresas brasileiras têm equipes de segurança, embora a maioria das empresas esteja frequentemente exposta a ataques cibernéticos, de acordo com uma nova pesquisa.

Cerca de 57% das empresas dos setores de educação, serviços financeiros, seguros, tecnologia e telecomunicações, saúde e varejo são frequentemente atacadas por cibercriminosos, segundo pesquisa do Instituto Datafolha encomendada pela Mastercard.

Por outro lado, o estudo descobriu que apenas 32% das empresas pesquisadas têm equipes dedicadas à segurança cibernética. 80% dos entrevistados disseram que se preocupam com as questões de segurança digital e que a maioria tem um plano para gerenciar potenciais ataques cibernéticos, mas 39% dos entrevistados acham que essa não é uma prioridade do orçamento.

Entre os segmentos analisados ​​na pesquisa, serviços financeiros, seguros, tecnologia e telecomunicações estão entre os segmentos mais bem preparados em termos de prontidão para segurança cibernética. Por outro lado, os setores de educação e saúde são os mais vulneráveis.

De acordo com a pesquisa, o departamento financeiro e os bancos de dados de clientes são os mais vulneráveis ​​a ataques de hackers. A pesquisa Mastercard / Datafolha entrevistou 351 tomadores de decisão no Brasil em fevereiro de 2021.

A pesquisa reflete os resultados de um estudo separado sobre a percepção dos riscos de segurança cibernética na América Latina desde o início da crise da Covid-19, realizado pela consultoria Marsh em nome da Microsoft.

A maioria das empresas brasileiras não aumentou seus investimentos em informação e segurança cibernética desde a eclosão da pandemia, apesar das crescentes ameaças, constatou o estudo, acrescentando que a maioria das empresas brasileiras investe 10% ou menos de seu orçamento de TI nesta área.

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