Serviço de Oncologia da Santa Casa alerta para prevenção do câncer de pele – Folha da Região

No próximo domingo (20) começa oficialmente o verão, época de altas temperaturas e sol forte. Na região de Araçatuba, durante o verão e quase todos os dias do ano, a intensidade dos raios ultravioleta muda de moderada a extrema em poucas horas. “As pessoas devem evitar a exposição excessiva ao sol, principalmente entre 10 e 15 horas”, alerta o oncologista clínico Fábio Veloso Alexandrino, coordenador dos serviços da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia da Santa Casa de Araçatuba.

Esse cuidado, segundo a coordenadora, é a principal prevenção do câncer do maior órgão do corpo humano, a pele. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), em 2020, o câncer de pele representou 27% dos casos da doença registrados no país. Para reduzir essa incidência, a Sociedade Brasileira de Dermatologia criou a campanha “Laranja Dezembro” que tem como objetivo alertar, informar e conscientizar a população sobre os riscos dos tumores de pele. “Usar roupas especiais, bonés, bonés, guarda-sóis, óculos de sol com proteção UV e, principalmente, protetor solar” são essenciais, diz a oncologista.

Fábio Alexandrino explica que na faixa de horário de pico da radiação ultravioleta, “o filtro solar precisa ser fator 50 ou 60, outros não protegem; é preciso replicar duas ou três vezes ao dia ”. As formas mais comuns de câncer de pele são os carcinomas, que apresentam maior incidência, porém menor gravidade, e os melanomas, que são menos frequentes, porém mais graves pelo risco de metástases. Descoberto precocemente ou precocemente, o carcinoma é tratado por dermatologistas.

Em Araçatuba, o AME (Ambulatório Médico de Especialidades) é a referência do SUS para o diagnóstico e tratamento desse tipo de câncer. O caos encaminhado ao oncologista são apenas aqueles que estão em estágio avançado, lesões graves ou melanomas ”, explica Alexandrino. O câncer de pele está entre as cinco formas da doença com maior procura de tratamento na Santa Casa de Araçatuba.

Na Unacon, unidade que reúne os serviços de oncologia clínica, radioterapia e cirurgias oncológicas, são atendidos e acompanhados em média 30 pacientes / mês vítimas de estágios avançados do câncer não melanoma ou da forma mais agressiva do câncer de pele: o melanoma. “Os melanomas são tumores enegrecidos, mas podem aparecer em marrom ou branco. São muito cuidadosos porque têm muitas possibilidades de metástases e altas taxas de mortalidade porque costumam ser descobertos tardiamente ”, detalha Alexandrino. De acordo com o INCA, o câncer de pele do melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou nas mucosas.

Pessoas de pele clara, sensíveis à ação dos raios solares, com histórico pessoal ou familiar desse tipo de câncer ou com doenças cutâneas prévias são as mais afetadas. A manifestação ocorre “com o aparecimento de manchas que mudam de tamanho, coloração ou se tornam irregulares nas bordas, ou lesões de pele que não cicatrizam ou com sangramento que não para”, explica o oncologista Já o câncer de pele não melanoma mais comum no Brasil e com altas taxas de cura, se detectada e tratada precocemente, é mais comum em pessoas com mais de 40 anos.

É mais raro em crianças e negros, com exceção daqueles já com doenças de pele. Porém, com a exposição constante dos jovens ao sol, a idade média dos pacientes vem diminuindo. O câncer de pele não melanoma possui diferentes tipos de tumores. Os mais frequentes são o carcinoma basocelular (o mais comum e também o menos agressivo) e o carcinoma espinocelular. Ocorre principalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas, podendo destruir essas estruturas. Apresenta-se como: Manchas na pele que coçam, queimam, descamam ou sangram. Feridas que não cicatrizam em quatro semanas. Em ambos os tipos, o diagnóstico só pode ser confirmado por um dermatologista que fará um exame físico completo e removerá o possível tumor para exame histopatológico. Para possibilitar o diagnóstico precoce, fator que possibilita a cicatrização, o autoexame periódico da pele da cabeça aos pés é importante para detectar lesões suspeitas.

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