71 aplicações eólicas offshore agora submetidas no Brasil, propostas totais 176,6 GW

Mais quatro pedidos de licenças de pesquisa ambiental para projetos eólicos offshore chegaram à mesa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA), elevando o total para 71 pedidos e 176,6 GW de capacidade proposta.

Como muitos dos locais dos projetos se sobrepõem, nem todos os desenvolvimentos planejados serão realizados, mas o volume de solicitações e os tamanhos dos projetos não decepcionarão o Brasil, mesmo que um número significativo de projetos seja perdido no processo.

As últimas candidaturas foram apresentadas pela Monex Geração de Energia, que propõe um projeto de 3 GW no Ceará e um projeto de 2 GW no Rio Grande do Norte.

No Ceará, a Energia Itapipoca também quer desenvolver um parque eólico offshore de 720 MW e a CEMIG Geração e Transmissão solicitou a licença de estudo para um projeto de 1,5 GW.

IBAMA
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Conforme relatado anteriormente, algumas das 71 propostas incluem desenvolvimentos de 5 GW, 6 GW e mais. O maior deles é um projeto de 6,5 GW planejado pela Ocean Winds.

Muitos dos projetos foram propostos por desenvolvedores europeus, incluindo as principais empresas de petróleo e gás TotalEnergies e Shell, bem como a Equinor, que também é pioneira em energia eólica flutuante – e essa tecnologia provavelmente também é adequada para águas brasileiras, como vento flutuante os desenvolvedores BlueFloat e Qair também estão na lista.

Além disso, o hidrogênio verde também está entre os planos, com a filial da Iberdrola no Brasil, a Neoenergia, também solicitando licenças de pesquisa ambiental e assinando um Memorando de Entendimento (MoU) com o governo do Rio Grande do Sul para avançar no desenvolvimento da geração de energia eólica offshore e um projeto para Produção de hidrogênio verde.

Uma das submissões de energia eólica offshore ao IBAMA também foi apresentada por um desenvolvedor de hidrogênio verde que chegou a um acordo com o governo do Ceará para produzir hidrogênio verde no complexo industrial e portuário de Pecém.

No início deste ano, o governo do Brasil emitir decreto permitindo a realização dos estudos offshore necessários e a identificação de áreas aptas ao desenvolvimento de projetos eólicos offshore.

O Ministério de Minas e Energia do Brasil é responsável por conduzir os estudos, selecionar as zonas eólicas marítimas e organizar os leilões subsequentes.

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By Carlos Jorge

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