A Campanha Multivacinação acontece em todo o Estado até o dia 21 de novembro, junto com a Campanha de Vacinação contra a Pólio. O objetivo é atualizar a caderneta de vacinação de crianças e adolescentes até 15 anos, além de aumentar a cobertura vacinal e reduzir ou controlar a incidência de doenças imunopreveníveis, como sarampo, rubéola, tuberculose, hepatite, tétano, difteria e outras.

“É fundamental que as crianças e adolescentes apareçam nas Unidades de Saúde com a caderneta de vacinação”, disse Tani Ranieri, chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro de Vigilância Sanitária do Estado (Cevs).

Na Multivacinação, considerando que a estratégia consiste em atualizar possíveis atrasos, não há metas a serem alcançadas. A avaliação será feita com base nas doses aplicadas e registradas nos sistemas de informação do período.

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Até o dia 6 de novembro, 476 mil crianças e adolescentes frequentaram os postos de saúde do RS portando a caderneta de vacinação, 55% dos quais com dose vencida.

No último dia da campanha, 21 de novembro, também será realizado um segundo Dia D nos municípios do Rio Grande do Sul – sábado em que os postos de saúde funcionam exclusivamente para facilitar o acesso dos pais ou responsáveis ​​à imunização de crianças e adolescentes.

Tani Ranieri aponta que os centros de saúde estão seguindo medidas de segurança para prevenir o contágio da Covid-19. “As unidades de saúde estão preparadas para receber os cidadãos”, acrescenta.

Poliomielite

De acordo com dados do governo estadual, até esta segunda-feira, apenas 67% das crianças de um a cinco anos no Rio Grande do Sul já haviam se imunizado contra a poliomielite. Isso significa que cerca de 170.000 ainda precisam de vacinação. A meta é imunizar 95% desse público.

Mesmo as crianças com o esquema atual de vacinação contra a doença devem receber uma dose extra do imunizador. Crianças menores de um ano devem receber três doses injetáveis ​​aos dois, quatro e seis meses, de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação.

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Negligência e desinformação dificultam o combate às doenças

Pesquisa realizada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) no ano passado mostrou que as principais causas da baixa cobertura vacinal no estado se devem ao descaso e à desinformação. Na pesquisa, 59% das pessoas apontaram motivos pessoais para não vacinar os filhos, como esquecimento, medo de efeitos colaterais e falta de tempo.

Mesmo que por algum motivo não tenham vacinado as crianças, 96% disseram acreditar na imunização e considerá-la importante. Apenas 4% disseram não acreditar na eficácia das doses.

Verificou-se também que os jovens param de vacinar seus filhos com mais frequência porque não conviveram com certas doenças comuns em outros tempos e desapareceram por um tempo, mas hoje voltam com força. O sarampo é um exemplo.

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By Gabriel Ana

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