Blog Física na Veia

Astrocard, cujo autor é o prof. Irineu Gomes Varella, um astrônomo brasileiro competente e reconhecido.

Exatamente no momento em que este post foi ao ar, às 18h43 (horário brasileiro), a temporada de inverno começou oficialmente no hemisfério sul da Terra. Verifique as informações acima apenas sobre o prof. Irineu Gomes Varella, astrônoma generosa e competente que difunde conhecimento sobre astronomia por meio de redes sociais com seus astrocards.

Em seu perfil no Facebook, prof. Irineu enfatiza “É importante enfatizar que os solstícios (ou equinócios) não têm duração: eles são OCCUR em um determinado ponto. É comum ver nas mídias sociais que” o solstício de inverno começa em 20 de junho … “. As fases da Lua: “A Lua Cheia começará às 17h 38min …” A Lua Cheia também aparece. Não dura! “.

Eu recebi uma mensagem do prof. Irineu? O solstício de inverno para o hemisfério sul (e o verão para o norte) é o momento exato e aconteceu hoje às 18h43, horário em que a temporada de outono aqui no hemisfério sul do nosso planeta terminou e a temporada de inverno começou. durou 95 dias, 15h e 48min até a data do equinócio vernal no hemisfério sul (ou outono no hemisfério norte).

Estações são períodos que duram meses. Raios e equinócios são momentos em que a Terra passa por um ponto exato em sua órbita ao redor do Sol. Se você estiver interessado no tópico, veja mais detalhes abaixo.

Por que temos quatro temporadas?

A explicação para as quatro estações diferentes vem do fato de que a quantidade de radiação solar que atinge os dois hemisférios da Terra varia ao longo do ano ou, se preferir, depende do ponto exato em que o planeta está em sua órbita em relação ao sol.

Como o eixo de rotação da Terra tem uma inclinação constante em relação ao plano da órbita da Terra ao redor do Sol, o nível de luz solar varia ao longo do ano. Nos períodos mais quentes de um hemisfério específico da Terra, mais radiação solar chega. Por outro lado, em períodos mais frios, como o inverno que começou hoje, menos radiação solar chega ao nosso hemisfério. Dois dias por ano, conhecidos como equinócios, que ocorrem quando o outono e a primavera começam, as temperaturas mais amenas, a radiação solar bate nos dois hemisférios igualmente.

As imagens abaixo foram obtidas em Seasons Simulator, uma animação em Flash interativa que faz parte de um tamanho enorme coleção de aplicativos gratuito e muito bem feito para uma palestra sobre astronomia na Universidade de Nebraska-Lincoln. Eles ilustram o movimento da órbita da Terra ao redor do Sol e mostram de maneira didática como os raios do sol banham a superfície do mundo de maneira diferente durante um ano (uma tradução completa do nosso planeta ao redor do Sol). Estritamente falando, devido à inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao plano orbital, a inclinação pela qual os raios solares paralelos¹ atingem a Terra varia de momento para momento.

Observe que sempre existem três imagens (ou cenas) em todas as imagens. Na imagem ampliada à esquerda, sempre podemos encontrar a posição exata do planeta em torno do Sol a qualquer momento (solstício ou equinócio). No quadro superior inferior, à direita, podemos ver como os raios do sol atingem a Terra. Nesta cena, mantive um observador (homenzinho) ao sul do equador, a uma latitude de 21,9 graus ao sul do equador, a latitude de São João da boa Vista, SP, minha cidade. E finalmente, no quadro inferior, no canto inferior direito, temos uma visão dos raios do sol atingindo a Terra exatamente no lugar do observador (o homenzinho). Começando com o solstício de hoje, ao qual atribuí um momento t0 0, Chamei os outros equinócios e solstícios de t1 1t2t3 e T4 (o último um ano após t0 0)

Solstício (t0 0 = 20/6/2020)

Solstício de inverno no hemisfério sul.

Como podemos ver na ilustração acima, no solstício solar que marca o início do inverno no hemisfério sul (ou o início do verão no hemisfério norte), como o que aconteceu hoje exatamente às 18h43 (horário brasileiro), os raios do sol se banham muito mais paralelos. no hemisfério norte do que no sul. Portanto, lá, ao norte do equador, as temperaturas médias diárias serão mais altas durante a próxima temporada (verão), enquanto aqui no sul do equador, com menos insolação, será menor.

Equinócio (t1 = 22/9/2020)

O equinócio vernal no hemisfério sul

No próximo equinócio (primavera no hemisfério sul e outono no hemisfério norte), os raios do sol iluminarão os dois hemisférios de maneira simétrica, focando perpendicularmente ao equador. Neste ponto aqui, no hemisfério sul, será o fim do inverno e o início da primavera. Ao norte do equador, o verão terminará e o outono começará. Teremos uma estação de temperaturas mais amenas nos dois hemisférios.

Solstício (t2 = 21.12.2020)

Verão no hemisfério sul

No solstício de verão para o sul (ou inverno para o norte), em seis meses, haverá o final da primavera e o início do verão aqui, no sul da Terra. Lembre-se de que, neste momento, os raios solares terão o efeito mais forte no hemisfério sul, onde as temperaturas médias diárias subirão. No hemisfério norte, ao contrário daqui, as temperaturas médias diárias caem à medida que o outono termina e o inverno começa.

Equinócio (t3 = 20/3/2021)

Equinócio de outono no hemisfério sul

Chegamos ao segundo equinócio, o do outono no hemisfério sul (ou primavera no norte), já no ano seguinte. Os raios do sol praticamente paralelos¹ iluminarão os dois hemisférios de maneira simétrica, focando perpendicularmente ao equador. Nesse ponto do hemisfério sul, será o fim do verão e o início do outono. Ao norte do equador, encontraremos estações opostas. Estaremos novamente em um tempo de temperaturas mais amenas nos dois hemisférios.

Solstício (t4 = 21.06.2021., Repetição de t0 0)

Solstício de inverno no hemisfério sul.

Contando com o solstício de inverno do ano passado, a Terra completará um ciclo em torno do sol e, no sul (ou verão no norte), teremos outro solstício de inverno. E o ciclo anual das estações será repetido.

É importante observar nas imagens estáticas (impressões nas aplicações) que a inclinação dos raios do sol que atingem a Terra muda gradualmente ao longo de um período de um ano, quando o ciclo das estações se repete. E isso causa diferentes níveis de insolação em diferentes regiões dos dois hemisférios do planeta, moldando as temperaturas médias diárias e caracterizando as quatro estações do ano. Você entendeu?

Mas nada como fazer simulações com suas próprias mãos. Em vez de imagens estáticas, você terá animações interativas e verá a Terra orbitando o Sol em sua órbita completa, não apenas em solstícios e equinócios. Eu capturei as imagens apenas nesses momentos para ilustrar o post. Mas no simulador, o movimento do nosso planeta é contínuo. Tente! É divertido e muito educativo! Então aqui repito o link: Seasons Simulator, Observe que seu navegador da Internet deve executar o Flash Player para exibir a simulação.

Se você deseja aprofundar o tema das estações, neste segundo post Estou falando com mais detalhes sobre o movimento anual da Terra ao redor do Sol e as quatro estações do ano separadas por sucessivos solstícios e equinócios, momentos (não períodos) de tempo, como prof. Irine Gomes Varella e a acima eu chamei t0 0t1t2t3 e T4, (repetição t0 0 depois de um ano).

O aparente movimento do Sol ao longo do ano

O sol nascente registrou mais de um ano de solstícios e equinócios consecutivos (entre 2017 e 2018)

Todos os dias o sol nasce do lado leste (e não exatamente no ponto cardeal leste), passa sobre nossas cabeças e se põe no lado oeste (e não exatamente no ponto cardeal oeste). Somente nos equinócios o Sol nasce exatamente no ponto cardeal oriental e se põe no ponto cardinal ocidental.

Se você observar o Sol nascer, subir ao céu durante a manhã e descer novamente até parar dia após dia, durante todo o ano, notará que o aparente arco do Sol no céu muda todos os dias. E os pontos do sol nascente e poente também. É preciso paciência para fazer observações ao longo de um ano. Não precisa ser todos os dias, mas duas ou três vezes por semana para ver como o movimento aparente do sol no céu muda.

Entre 2017 e 2018, decidi registrar o sol nascente da janela do meu apartamento em sucessivos solstícios e equinócios, nos momentos que chamei acima t0 0t1 1t2t3 e T4, O resultado você pode ver na montagem logo acima. Veja como o sol nascente se parece “pairando” em torno de um ponto central (leste). Hoje, no solstício, o sol nasce na posição de distância máxima à esquerda (estritamente ao norte) em relação ao ponto cardeal oriental. Se você quiser saber mais sobre isso, leia este postarAqui, estou publicando a imagem acima pela primeira vez, montando o ponto do sol nascente entre dois invernos consecutivos (2017 e 2018).

Inverno 2020

Ilustração do Sars-CoV-2, o vírus que causa o CoViD-19 (crédito: Fusion Medical Animation / Unsplash)

Na estação fria, todos sabemos que a incidência de doenças respiratórias aumenta drasticamente. E embora a temperatura ambiente não seja o fator dominante na ação do vírus Sars-CoV-2, algo que ainda está sendo estudado sugere que temperaturas mais baixas aumentam o risco de contaminação. Assim, com a chegada do inverno, todos os cuidados de saúde!

Se puder, fique em casa. Se precisar sair, tome todas as precauções, desde o uso constante de uma máscara protetora até o uso de álcool gel nas mãos. Evite tocar nos olhos, nariz e boca, a menos que tenha certeza de que suas mãos estão devidamente desinfetadas. E mantenha uma distância segura de outras pessoas.

Teremos um inverno atípico. Sair de casa para um sol saudável, quente e revigorante pode representar um risco de poluição. Mas, com o devido cuidado e no âmbito da ciência, passaremos por tudo isso com o menor impacto possível em nosso país. Infelizmente, o “menor impacto possível” já nos custou milhares de vidas. Mas, sem os devidos cuidados, o cenário trágico pode ser ainda pior. Então, cada um de nós faça a nossa parte!

Abraço do prof. Dulcidio! Cuidar! E física em uma veia!


O sol emite radiação visível e invisível em todas as direções. Apenas uma pequena parte dos raios do sol atinge a Terra. Como o sol está muito longe da Terra, quase 150 milhões de quilômetros, os raios do sol que chegam aqui são praticamente paralelos. A rigor, possui uma inclinação de cerca de 0,5 graus que, para fins práticos, podemos ignorar e, portanto, considerar o paralelismo do ar por aproximação. Clique aqui e leia um post no qual trato do problema dos raios solares praticamente paralelos e de como eles são usados ​​para acender a tocha olímpica.

Já publicado em Vein Physics!

By Carlos Eduardo

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